Especialista da Poli Metropolitana esclarece dúvidas sobre a doação de sangue

Foto: Bruno Cecim / Ag.Pará

Um ato de solidariedade e que pode ajudar a salvar vidas é a doação de sangue. E, para quebrar alguns medos, tabus e reforçar sobre a importância da atitude voluntária, a Policlínica Metropolitana do Pará, em Belém, esclarece algumas dúvidas, em alusão ao Junho Vermelho, mês de conscientização para a doação de sangue. 

A hematologista da unidade, Ana Virginia Van Den Berg, explica que a atitude solidária, é essencial para pacientes com anemia e aqueles que precisam de outros componentes do sangue como plaquetas e plasma.  

Um doador pode beneficiar mais de uma pessoa. Ele é capaz de beneficiar até quatro receptores, já que o sangue é fracionado, e pode ajudar pacientes de doença hematológica e oncológica, pacientes cirúrgicos, aqueles que sofreram acidentes e perderam sangue principalmente.

Existe uma faixa etária para realizar a doação. É recomendável que a pessoa tenha  entre 18 e 69 anos de idade e passar por uma triagem médica e de enfermagem. A faixa etária entre 16 e 18 anos incompletos também pode doar, mas é necessário um acompanhante maior de idade com documento. Sobre o peso, também é fundamental que o doador tenha mais de 50 quilos.

Mitos 
Há o mito que a pessoa só pode doar uma vez ao ano. Na verdade é "o  voluntário do sexo masculino podem doar até quatro vezes durante 12 meses, fazendo intervalo de três, para cada doação. Já as mulheres,  podem realizar até três doações, respeitando o intervalo de quatro meses entre cada doação", observou  Ana Virgínia. 

Outra inverdade é que a doação afina o sangue. "A doação quando dentro dos critérios elencados, não causa qualquer alteração no sangue e na saúde do indivíduo", destaca a médica. 

Antes de ir doar, é necessário a pessoa estar bem alimentada e ter tido uma boa noite de sono.

"Doar sangue é um ato de amor. É algo sublime onde se faz bem ao próximo sem, ao mesmo, muitas vezes saber quem ele é. Neste mês onde os órgãos públicos, empresas, governos e entidades no geral se empenham em prol da causa, lembramos que, aqui no Pará, o próximo mês já é julho, onde as pessoas saem de férias (escolares), e os estoques reduzem, paralelamente, aumenta a demanda", destacou  o diretor executivo da Poli, Anderson Albuquerque. 

Serviço:
A marcação de consulta para a Poli Metropolitana, administrada pelo Instituto Social e Ambiental da Amazônia (ISSAA), em parceria com a Secretaria de Saúde Pública do Pará (Sespa), não é presencial. As especialidades são atendidas através da Regulação Estadual. 
Para os Programas, retorno ou marcação de exames, o agendamento é realizado através da Central de Relacionamento, na ferramenta do WhatsApp Business, no número, (91) 98521-5110 e ainda, no e-mail:  agendamento.polimetropolitana@issaa.org.br.

O usuário precisa apresentar o documento de identidade com foto (RG preferencialmente), CPF, Cartão Nacional SUS e comprovante de residência (originais e cópia). Caso seja criança e ainda não tenha RG, é possível apresentar a certidão de nascimento e os documentos oficiais da mãe.

Segundo o Ministério da Saúde, os critérios básicos para doação são: 
• Ter idade entre 16 e 69 anos, desde que a primeira doação tenha sido feita até 60 anos (menores de 18 anos devem possuir consentimento formal do responsável legal);
• Pessoas com idade entre 60 e 69 anos só poderão doar sangue se já o tiverem feito antes dos 60 anos.
• Apresentar documento de identificação com foto emitido por órgão oficial (Carteira de Identidade, Carteira Nacional de Habilitação, Carteira de Trabalho, Passaporte, Registro Nacional de Estrangeiro, Certificado de Reservista e Carteira Profissional emitida por classe), serão aceitos documentos digitais com foto.
• Pesar no mínimo 50 kg.
• Ter dormido pelo menos 6 horas nas últimas 24 horas.
• Estar alimentado. Evitar alimentos gordurosos nas 3 horas que antecedem a doação de sangue. 
Caso seja após o almoço, aguardar 2 horas.

Texto da Ascom Poli Metropolitana