No Pará, Cavalaria da PM atua no policiamento ecologicamente correto
Este ano, somente em Belém, o efetivo de equinos cresceu em 30% e soma 85 animais que auxiliam no trabalho dos agentes de segurança
Estado vem realizando investimentos em plantel de equinos como recurso humanizado que auxilia no enfrentamento da violência. Em todo o Pará, o número de animais chega a 121.Ambientalmente positivo, de baixo custo e eficaz para a segurança pública, a utilização de cavalos no combate à criminalidade é uma realidade no Pará. De forma estratégica e humanizada, todo o processo de manuseio oferecido aos animais segue especificações ambientais livres de poluentes.
“Os nossos animais consomem apenas ração natural. O próprio estrume deles é reaproveitado para hortas de hortifruti. Quem vem aqui recebe essa doação. Então, nós temos um policiamento 100 % limpo; não deixamos nenhum tipo de resíduo ambiental por onde passamos”, informou o comandante do Regimento de Polícia Montada, Tenente Coronel Maiquel da Silveira Rodrigues.
Devido à alta funcionalidade, o Governo do Pará segue investindo neste método de policiamento. Este ano, somente em Belém, o efetivo de equinos cresceu em 30% e soma 85 animais. Em todo o Estado, chegam a 121.
“Hoje nós fazemos o policiamento montado em todos os batalhões da Região Metropolitana de Belém, primordialmente nas áreas de difícil acesso e nas áreas em que a mancha criminal do Batalhão indica, em horários específicos. Nós fazemos um tratamento específico para transformar o equino comum em um equino militar. Ele está preparado para todo tipo de enfrentamento na rua, que não é do natural dele. São treinamentos diários”, enfatizou o comandante.
Essa é uma modalidade de policiamento estratégico, especialmente em grandes eventos, como em campos de futebol, controle de distúrbios civis. A cavalaria tem um papel decisivo para manter a ordem pública. Entre as características estão a ostensividade, o campo de visão, efeito psicológico, poder repressivo, flexibilidade e economia de efetivo.
A sargento da PM Talissa Vasconcelos e seu companheiro de atuação nas ruasHá seis anos fazendo parte da cavalaria, a sargento da Polícia Militar, Talissa Vasconcelos, conta que a cavalaria tem um papel fundamental de aproximação com a população.
“A gente percebe o impacto na sociedade quando chega com a cavalaria. Existe essa aproximação como forma de agregar a comunidade no nosso trabalho, o papel turístico também. É muito interessante notar essa sensação de admiração da sociedade. É bem legal quando meninas me veem em cima do cavalo e ficam admiradas. Eu fico feliz de ser uma inspiração para muitas mulheres”, disse emocionada.
Equoterapia - No espaço também funciona o Centro de Reabilitação da Polícia Militar, que é uma das estratégias para garantir qualidade de vida e inclusão social aos praticantes, e busca desenvolver as áreas motora e emocional, intervenções cognitivas e do ensino-aprendizado, inclusive com pacientes pós-Covid.
O interessado, que possua encaminhamento médico, deve procurar a unidade, localizada na Avenida Transmangueirão, complexo de Cavalaria da Polícia Militar do Pará, localizado na rua ao lado da Polícia Científica (PC), para realizar a inscrição e passar, posteriormente, por um processo avaliativo da equipe multidisciplinar.