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Estado mantém diálogo institucional para resolver conflito por terra em Acará e Tomé-Açu

Lideranças indígenas e quilombolas foram ouvidas por gestores públicos sobre a tentativa de homicídio contra o cacique Lúcio Tembé

Por Governo do Pará (SECOM)
15/05/2023 20h42

A Secretaria de Estado dos Povos Indígenas (Sepi) participou, nesta segunda-feira (15), de reunião com representantes de diversas entidades responsáveis no Pará pela mediação de conflitos ambientais para ouvir lideranças indígenas e quilombolas sobre a suspeita de tentativa de homicídio contra o cacique Lúcio Tembé, no domingo (14). Gestores da Sepi acompanham as providências tomadas em relação aos conflitos territoriais na região de influência dos municípios de Acará e Tomé-Açu.

Gestores de vários órgãos acompanham o caso e estão empenhados na busca por solução para o conflito territorialParticiparam da reunião membros do Ministério Público Federal; das secretarias de Estado de Igualdade Racial e Direitos Humanos (Seirdh) e de Segurança Pública e Defesa Social (Sedup); Ouvidoria Agrária Nacional e da Associação Indígena Tembé, de Tomé-Açu, Associação Indígena Turiwara do Braço Grande e da Associação Quilombola Amarqualta, do Alto Acará.

Os participantes definiram que a Secretaria dos Povos Indígenas, a Secretaria de Igualdade Racial e o Ministério Público Federal irão compor o Comitê Gestor de Crise criado por órgãos de segurança pública.

Lideranças indígenas e quilombolas participaram da reuniãoAcompanhamento - No encontro, a secretária de Estado dos Povos Indígenas, Puyr Tembé, explicou que a Sepi está acompanhando os desdobramentos do conflito com outros órgãos de segurança pública, e se mantém aberta ao diálogo para contribuir com o fim da violência e garantir a segurança nas terras indígenas.

No próximo dia 05 de junho haverá nova reunião do grupo de trabalho interinstitucional para apresentar as ações destinadas a resolver os conflitos territoriais na região.

Texto: Lorena Esteves/Sepi