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Urgência e emergência oncológica do Ophir Loyola será reestruturada, em Belém

Nova estruturação começou em fevereiro deste ano a partir da execução de um plano de educação continuada para aperfeiçoar os processos de trabalho

Por Leila Cruz (HOL)
04/04/2023 14h37

Encontro do Plano de Educação continuada para aperfeiçoar os processos de trabalho no Hospital iniciou em fevereiroCentro de Alta Complexidade em Oncologia do Pará (Cacon), o Hospital Ophir Loyola (HOL) elaborou um plano de ação em educação continuada com objetivo de reestruturar o atendimento na Unidade de Atendimento Imediato (UAI). Em 2024, está prevista a execução do projeto de reconstrução do espaço, que funciona 24h para atender os casos de urgência e emergência oncológica dos usuários cadastrados provenientes dos 144 municípios paraenses.

Somente em 2022, mais de 33 mil pacientes foram assistidos na UAI. Desse total, 54,70% tinham idade entre 30 a 59 anos, enquanto 40,54% apresentavam idade maior ou igual a 60 anos e 4,76%, idades entre 19 a 29 anos. O serviço assiste aqueles com intercorrências ou condições agudas resultantes do câncer e que necessitam de rápida intervenção.

Superintende do Instituto de Oncologia do HOL, Ana Paula Borges A primeira etapa da reestruturação iniciou em fevereiro deste ano e consiste na execução de um plano de educação continuada para aperfeiçoar os processos de trabalho dos médicos e residentes médicos. Inclui ainda a orientação sobre a importância da horizontalidade do cuidado, a fim de assegurar a efetividade clínica daqueles que passam pela UAI. Isso significa garantir uma assistência contínua, por meio da integração com os outros níveis de assistência, conforme explica a superintendente do Instituto de Oncologia do HOL, Ana Paula Borges.

“Já utilizamos as ferramentas do projeto ‘Lean nas Emergências’, do Ministério da Saúde, contudo sentimos a necessidade de implantar novos protocolos clínicos e otimizar fluxos, com o intuito de nortear as melhores condutas na urgência e emergência oncológica e de fortalecer os processos e práticas assistenciais na instituição. O nosso plano de ação é direcionado à assistência médica, ao plano terapêutico e à conexão da UAI com as demais especialidades oncológicas”, esclareceu a superintendente.

O projeto será desenvolvido durante um ano, os integrantes das equipes serão treinados, a cada 15 dias, para desenvolver as habilidades e competências necessárias à reestruturação do serviço. "Vamos garantir a maior integração entre as clínicas e especialidades da oncologia, padronização da assistência, dupla checagem, monitorização de processos e protocolos e, consequentemente, mais segurança e qualidade no atendimento do paciente", afirmou Ana Paula Borges.

Texto de Leila Cruz / Ascom Hospital Ophir Loyola