Urgência e emergência oncológica do Ophir Loyola será reestruturada, em Belém
Nova estruturação começou em fevereiro deste ano a partir da execução de um plano de educação continuada para aperfeiçoar os processos de trabalho
Encontro do Plano de Educação continuada para aperfeiçoar os processos de trabalho no Hospital iniciou em fevereiroCentro de Alta Complexidade em Oncologia do Pará (Cacon), o Hospital Ophir Loyola (HOL) elaborou um plano de ação em educação continuada com objetivo de reestruturar o atendimento na Unidade de Atendimento Imediato (UAI). Em 2024, está prevista a execução do projeto de reconstrução do espaço, que funciona 24h para atender os casos de urgência e emergência oncológica dos usuários cadastrados provenientes dos 144 municípios paraenses.
Somente em 2022, mais de 33 mil pacientes foram assistidos na UAI. Desse total, 54,70% tinham idade entre 30 a 59 anos, enquanto 40,54% apresentavam idade maior ou igual a 60 anos e 4,76%, idades entre 19 a 29 anos. O serviço assiste aqueles com intercorrências ou condições agudas resultantes do câncer e que necessitam de rápida intervenção.
Superintende do Instituto de Oncologia do HOL, Ana Paula Borges A primeira etapa da reestruturação iniciou em fevereiro deste ano e consiste na execução de um plano de educação continuada para aperfeiçoar os processos de trabalho dos médicos e residentes médicos. Inclui ainda a orientação sobre a importância da horizontalidade do cuidado, a fim de assegurar a efetividade clínica daqueles que passam pela UAI. Isso significa garantir uma assistência contínua, por meio da integração com os outros níveis de assistência, conforme explica a superintendente do Instituto de Oncologia do HOL, Ana Paula Borges.
“Já utilizamos as ferramentas do projeto ‘Lean nas Emergências’, do Ministério da Saúde, contudo sentimos a necessidade de implantar novos protocolos clínicos e otimizar fluxos, com o intuito de nortear as melhores condutas na urgência e emergência oncológica e de fortalecer os processos e práticas assistenciais na instituição. O nosso plano de ação é direcionado à assistência médica, ao plano terapêutico e à conexão da UAI com as demais especialidades oncológicas”, esclareceu a superintendente.
O projeto será desenvolvido durante um ano, os integrantes das equipes serão treinados, a cada 15 dias, para desenvolver as habilidades e competências necessárias à reestruturação do serviço. "Vamos garantir a maior integração entre as clínicas e especialidades da oncologia, padronização da assistência, dupla checagem, monitorização de processos e protocolos e, consequentemente, mais segurança e qualidade no atendimento do paciente", afirmou Ana Paula Borges.
Texto de Leila Cruz / Ascom Hospital Ophir Loyola