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ASSISTÊNCIA RURAL

Em Monte Alegre, apoio da Emater atravessa gerações de produtores rurais

Presença no cotidiano de agricultores incentiva a estruturar os sistemas de produção, com difusão tecnológica e atualização de conhecimentos, além de ajudar a identificar dificuldades e a buscar soluções

Por Governo do Pará (SECOM)
31/03/2023 09h40

Quando o agricultor Anastácio Lucas da Silva, de 80 anos, aposentou-se, o filho Delson Luís da Silva, de 51 anos, que trabalhava junto com o pai, comprou a terra e, assim como o pai, teve garantido o atendimento, há 20 anos, do escritório local da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater) em Monte Alegre, no Baixo Amazonas. 

Na família Silva, o filho de Delson e neto de Anastácio, Delson Filho, de 19 anos, segue os caminhos na produção no Sítio Quatro Irmãos. Ao longo dos 32 hectares dentro do Setor 9 da Gleba Mulata, na rodovia PA-254, prosperam 1 mil e 500 pés de limão taiti, um rebanho de corte com 35 reses, criação de galinha-caipira, plantio de milho mecanizado e uma casa de farinha artesanal. 

“Na prática, a Emater faz parte do pacote da tradição”, conclui Delson Luís, ao lado de Delson Filho e da esposa, Joana D’Arc Silva, 51 anos. 

Atendimento -  De acordo com responsável pelo atendimento, o técnico em agropecuária e tecnólogo em gestão ambiental Liberato Tadeu de Araújo, a presença da Emater no dia a dia do agricultor não só incentiva a estruturar os sistemas de produção, com difusão tecnológica e atualização de conhecimentos, como também ajuda a identificar as dificuldades e a compor soluções. 

“O Delson Filho é um agricultor familiar polivalente. Filho de agricultor, sempre teve bastante experiência trabalhando com seu pai e irmãos, entretanto, sofria a barreira financeira, aí entra o crédito rural”, explica.

Com o intermédio da Emater e liberação pelo Banco da Amazônia (Basa), a família Silva recebe crédito rural para a plantação de limão e para a bovinocultura de corte. Atualmente, vigora um contrato de R$ 60 mil, recurso direcionado à compra de matrizes e reprodutor de boa linhagem, com a expectativa de outro recebimento em breve, entre R$ 18 mil e R$ 20 mil, a fim de custeio agrícola.

Conforme as diretrizes da Emater, quando o agricultor atua no contexto de uma rede de apoio de políticas públicas, fortalece-se a tendência de continuidade dos negócios com as novas gerações, na contramão do êxodo rural.  

“Hoje, ele desenvolve suas atividades com muito mais condição, e usufrui de mais qualidade de vida e projeção de lucro.  É um produtor guerreiro, vale a pena investir”, ressalta Araújo. 

Texto: Aline Miranda/Ascom Emater