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Governo fomenta pesquisas para o desenvolvimento sustentável no Pará

Por meio da Fapespa, cerca de 12 milhões de reais serão investidos em projetos relacionados à ciência e tecnologia. Cento e quarenta e quatro novas bolsas de estudo serão concedidas em 14 programas de pós-graduação

Por Governo do Pará (SECOM)
16/02/2023 10h21

Em evidência mundial com a candidatura de Belém à sede da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP 30) em 2025, o Governo do Pará notabiliza os investimentos em pesquisas que busquem o desenvolvimento sustentável na região amazônica, considerando a conservação da floresta e a qualidade de vida da população paraense.

Por meio da Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas (Fapespa), cerca de 12 milhões de reais foram liberados para investimentos em projetos relacionados à ciência e a tecnologia. Ao todo, 144 novas bolsas de estudo serão fomentadas em 14 programas de pós-graduação. 

"Nas oficinas, foram elencados três grandes temas: Bioeconomia; Saúde Coletiva e Mineração, sendo que Bioeconomia seria contemplado em duas propostas. Diante destes temas e do propósito do programa, foi solicitado às instituições que indicassem PPGs estratégicos e com alto potencial para composição das propostas em construção", informou o diretor científico da Fapespa, Deyvison Medrado. 

As entidades públicas selecionadas para participarem são: Universidade do Estado do Pará (UEPA), Universidade Federal do Pará (UFPA), Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA), Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (UNIFESSPA), Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA), Instituto Evandro Chagas (IEC) e Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG).

O pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação da UEPA, Jofre Jacob da Silva Freitas, diz que a iniciativa do Governo do Pará é essencial para promover políticas públicas na região, elevando a qualidade de vida de quem mora na Amazônia. "Em nossa região isso é de fundamental importância pois o Norte é, de todas as regiões, a que forma menos mestres e doutores, 5,6% dos mestres e apenas 3,2% dos doutores. A Amazônia só irá conseguir utilizar todas suas riquezas para o seu desenvolvimento sócio econômico com aumento de pessoal qualificado". 

Temas relevantes - Em uma área com 1.248.000 km², o estado do Pará apresenta cenários diversificados, com inúmeras peculiaridades. Diante de tantos assuntos, quatro frentes de trabalhos foram selecionadas, originadas em três eixos prioritários para o estado:  Bioeconomia, saúde coletiva e mineração. 

- Cadeias produtivas sustentáveis de origem animal e vegetal na Amazônia.
- Prospecção, mapeamento, identificação e desenvolvimento de produtos da bioeconomia no estado do Pará.
- Saúde coletiva na Amazônia: Doenças tropicais e fármacos e fitoterápicos.
- Fortalecimento estratégico para a área de mineração no estado do Pará.

O presidente da Fapespa, Marcel Botelho, ressalta que "o recurso é fundamental para fomentar pesquisas, principalmente aquelas que utilizam consumíveis como reagentes de laboratórios. Ter esse aporte é um alívio, é ter a certeza de que pesquisas importantes na área de química serão realizadas e que vão ser usadas para melhoria da qualidade de vida das pessoas, sobretudo da nossa região", pontuou o titular da pasta.

A próxima etapa do processo será a seleção dos trabalhos em cada entidade, de acordo com os temas. A previsão é que os projetos assistidos sejam divulgados ainda no primeiro semestre de 2023 e que os impactos proporcionados por eles já estejam em funcionamento durante a realização da COP 30 em 2025. 

Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas - A capital paraense foi definida como a candidata brasileira para sediar a Conferência no dia 11 de janeiro deste ano, em reunião realizada entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o governador do Pará, Helder Barbalho. As articulações para Belém sediar o evento foram iniciadas pelo chefe do executivo paraense ainda na última edição do evento, em Sharm El Sheikh, no Egito.

Texto: Evaldo Júnior/Secom