Escritório Social da Seap promove ciclo de palestras na UsiPaz Jurunas/Condor
Equipe apresentou trabalho realizado pelo Escritório Social e os serviços de assistência jurídica e psicossocial oferecidos aos egressos dos sistema penal e seus familiares
Com a proposta de divulgar cada vez mais o equipamento público do Escritório Social (ES), vinculado à Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap), a equipe técnica e de gestão do Escritório organizou a 1ª Ação Itinerante do Ciclo de Palestras realizada na Usina da Paz Jurunas/Condor para os egressos do sistema penitenciário paraense e seus familiares.
As Usinas aproximam os serviços de assistência e saúde para a comunidade, nesse sentido, as ações do Escritório ajudam a suprir essa demanda. "Aqui na Usina nós atendemos dois territórios bem populosos que têm uma grande demanda nos serviços que o Escritório atende. É importante essa aproximação com a Usina, porque muitas vezes essas pessoas têm dificuldade de chegar até o órgão público, por questões financeiras, por exemplo", detalha Lucas Maia, diretor da UsiPaz Jurunas/Condor.
O principal objetivo dessa ação foi apresentar o Escritório Social, a Coordenação de Assistência ao Egresso e Família (Caef) da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap), e os serviços de assistência jurídica e psicossocial que são oferecidos. A Seap explica que o(a) egresso(a) é toda pessoa que esteve custodiado em uma unidade prisional, independente do tempo de permanência.
“Essa foi a primeira experiência itinerante. Estamos avançando também junto à rede de apoio, em especial nas Usinas da Paz para que a gente possa compartilhar essas experiências, destacar o Escritório Social e contribuir ainda mais com o retorno dos egressos ao convívio e à liberdade”, ressalta Gerson Santos, gerente do ES.
O ciclo de palestras abordou os seguintes temas: "Sou egresso do sistema penitenciário. E agora?”, “O equipamento Escritório Social”, “Auxílio reclusão: mitos e verdades”, “A execução penal na era do monitoramento eletrônico”.
"É um trabalho importante, nós deixamos uma mensagem, as pessoas que vieram para o ciclo conhecem ou têm familiares que já estiveram no cárcere e agora sabem que existe um lugar para atendê-los", declara Elisangela Vale, assistente social da Caef.
Texto: Yasmin Cavalcante/NCS SEAP