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Governo faz investimentos em terapias renais e melhora acesso e qualidade de vida dos paraenses

Estado tem mais de mil equipamentos e oferece 13 centros de tratamento. Em um ano, quantitativo de máquinas aumentou 44% 

Por Giovanna Abreu (SECOM)
12/01/2023 11h04

Sala do Centro de Hemodiálise localizado no Hospital Regional Público do MarajóA dona de casa Tereza Maria de Sousa se deslocava 256 quilômetros de Tucuruí para Marabá, três vezes por semana, para fazer hemodiálise. Eram oito horas de viagem mais quatro de tratamento na máquina que filtra o sangue, fazendo a função dos rins. Sacrifício que ela não precisa mais fazer. 

“Sinto uma felicidade enorme por agora ter esse serviço aqui, na cidade, perto de casa e sem precisar viajar”, compartilhou a paciente. 

As sessões são feitas na Policlínica Lago de Tucuruí, no sudeste do Estado. A unidade foi entregue em junho do ano passado, pelo Governo do Pará, e oferece 33 poltronas de hemodiálise. Também em 2022, a Secretaria de Saúde Pública do Pará (Sespa) abriu outros dois centros de tratamento em Capanema, região nordeste, e Abaetetuba, no Baixo Tocantins, com 22 e 21 equipamentos, respectivamente. 

No Pará, a Secretaria de Saúde registrou aumento de cerca de 44% no quantitativo de equipamentos disponíveis para hemodiálise na rede pública. Em dezembro de 2021, eram ofertados 280 equipamentos de gestão estadual, já em novembro de 2022, esse número foi para 403 máquinas. 

Ao todo, de acordo com o Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES), do Ministério da Saúde, o Pará passou de 903 equipamentos disponíveis para 1.057 nesse período, o que representa um aumento de 17% na oferta do serviço, incluindo as máquinas de gestão dupla, por meio de contrapartida entre o governo do Estado e prefeituras. 

Atualmente, o Estado possui 13 polos de serviço em Nefrologia com oferta de Hemodiálise Ambulatorial nos municípios de Altamira, Belém, Bragança, Breves, Itaituba, Marabá, Marituba, Redenção, Santarém, Ulianópolis, Capanema, Tucuruí e Abaetetuba.  

“Atuamos para fortalecer uma política de expansão da Rede de Atenção de Hemodiálise no Pará que necessitava ser descentralizada. Nossa estratégia é encurtar a distância entre o paciente e o centro de especialidades, com a ampliação e distribuição de unidades. Em algumas regiões de difícil acesso, a pessoa que necessitava do serviço, muitas vezes, precisava se mudar, para ter acesso ao tratamento”, destaca Sipriano Ferraz, secretário de Políticas de Saúde da Sespa. 

Na capital, o Hospital Regional Dr. Abelardo Santos (HRAS), que fica no distrito de Icoaraci, registrou mais de 17 mil sessões de hemodiálise de janeiro até dezembro de 2022, tornando-se uma referência no Pará em Nefrologia.

Mais 100 máquinas em 2023 - De acordo com a Sespa, a estimativa é de que sejam disponibilizados cerca de 100 novos equipamentos para hemodiálise em 2023. Em média, uma máquina atende seis pacientes. 

“Já estamos avançando com as obras do Centro de Hemodiálise em Castanhal e Tailândia. Devemos entregar neste primeiro semestre a unidade de hemodiálise de Ourilândia do Norte, na região do Araguaia”, informou.

Texto: Giovanna Abreu e Denise Soares/Secom