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Aeroporto Internacional de Belém conta com informações para migrantes, refugiados e apátridas

Por Gerlando Klinger (SEJU)
15/12/2022 15h06

Migrantes, refugiados e apátridas que chegam a Belém pelo Aeroporto Internacional de Val de Cans e, a partir de agora, são informados por meio de uma placa, onde procurar ajuda humanitária em caso de necessidade. Nesta quinta-feira (15), a Secretaria de Justiça e Direitos Humanos, por meio da Coordenadoria de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas, Erradicação do Trabalho Escravo e Promoção da Migração Segura (CTETP), e a Agência da ONU para Refugiados, cumpriram mais um etapa da campanha que visibiliza informações para este público. 

As placas foram afixadas nas áreas de embarque e desembarque doméstico e internacional do terminal aeroportuário. Em francês, inglês e espanhol, os migrantes refugiados e apátridas são informados sobre o funcionamento do Posto de Atendimento Humanizado ao Migrante e Refugiado, mantido pela Sejudh, que está localizado dentro do Aeroporto. 

Dados do Ministério da Cidadania revelam que mais de 1.400 imigrantes venezuelanos estiveram no Pará até outubro deste ano. A maioria vive na capital, Belém, que conta com 615 pessoas; seguido por Santarém, oeste paraense, com 310, Warao e Ananindeua, na região metropolitana, fica em 3º lugar, com 134 pessoas. Os números refletem o Cadastro Único para Programas Sociais e muitos deles têm, na Sejudh, o ponto de apoio para documentação e outros serviços.

Para a coordenadora da CTETP, Lorena Romão, a ação é pioneira, pois indica o serviço e onde ele está localizado. “No Pará recebemos migrantes e refugiados de diversas formas. Por isso, a Sejudh e a ACNUR fizeram um mapeamento dos locais de maior trânsito e fluxo de pessoas, para que pudéssemos indicar quais os locais que elas podem ter acesso facilitado aos serviços que estão disponíveis para ela", afirmou

Janaína Galvão, chefe do escritório do ACNUR, em Belém, ressalta que o trabalho em conjunto promove mais cidadania e promoção de direitos humanos para as pessoas estrangeiras.

"A ACNUR luta para que pessoas que precisam deixar seu país de origem devido à perseguição ou grave e generalizada violação de direitos humanos possam acessar um território seguro e obter proteção internacional. Essa é uma ação pioneira que a gente desenvolve em parceria com o Governo do Estado, por meio da Sejudh, de colocar placas em lugares públicos e privados para dar visibilidade ao trabalho que a Sejudh faz de orientação aos migrantes e refugiados", destacou ela.