Aeroporto Internacional de Belém conta com informações para migrantes, refugiados e apátridas
Foto: Pedro Guerreiro / Ag. ParáMigrantes, refugiados e apátridas que chegam a Belém pelo Aeroporto Internacional de Val de Cans e, a partir de agora, são informados por meio de uma placa, onde procurar ajuda humanitária em caso de necessidade. Nesta quinta-feira (15), a Secretaria de Justiça e Direitos Humanos, por meio da Coordenadoria de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas, Erradicação do Trabalho Escravo e Promoção da Migração Segura (CTETP), e a Agência da ONU para Refugiados, cumpriram mais um etapa da campanha que visibiliza informações para este público.
As placas foram afixadas nas áreas de embarque e desembarque doméstico e internacional do terminal aeroportuário. Em francês, inglês e espanhol, os migrantes refugiados e apátridas são informados sobre o funcionamento do Posto de Atendimento Humanizado ao Migrante e Refugiado, mantido pela Sejudh, que está localizado dentro do Aeroporto.
Foto: Pedro Guerreiro / Ag. ParáDados do Ministério da Cidadania revelam que mais de 1.400 imigrantes venezuelanos estiveram no Pará até outubro deste ano. A maioria vive na capital, Belém, que conta com 615 pessoas; seguido por Santarém, oeste paraense, com 310, Warao e Ananindeua, na região metropolitana, fica em 3º lugar, com 134 pessoas. Os números refletem o Cadastro Único para Programas Sociais e muitos deles têm, na Sejudh, o ponto de apoio para documentação e outros serviços.
Para a coordenadora da CTETP, Lorena Romão, a ação é pioneira, pois indica o serviço e onde ele está localizado. “No Pará recebemos migrantes e refugiados de diversas formas. Por isso, a Sejudh e a ACNUR fizeram um mapeamento dos locais de maior trânsito e fluxo de pessoas, para que pudéssemos indicar quais os locais que elas podem ter acesso facilitado aos serviços que estão disponíveis para ela", afirmou
Foto: Pedro Guerreiro / Ag. ParáJanaína Galvão, chefe do escritório do ACNUR, em Belém, ressalta que o trabalho em conjunto promove mais cidadania e promoção de direitos humanos para as pessoas estrangeiras.
"A ACNUR luta para que pessoas que precisam deixar seu país de origem devido à perseguição ou grave e generalizada violação de direitos humanos possam acessar um território seguro e obter proteção internacional. Essa é uma ação pioneira que a gente desenvolve em parceria com o Governo do Estado, por meio da Sejudh, de colocar placas em lugares públicos e privados para dar visibilidade ao trabalho que a Sejudh faz de orientação aos migrantes e refugiados", destacou ela.