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Sejudh e ACNUR fortalecem ações para migrantes, refugiados e apátridas no Terminal Hidroviário de Belém

Por Gerlando Klinger (SEJU)
14/12/2022 17h32

Migrantes, refugiados e apátridas que chegam a Belém, via Terminal Hidroviário, passarão a ser informados sobre onde procurar ajuda humanitária. Nesta quarta-feira (14), foram afixadas faixas informativas em francês, inglês e espanhol com o endereço do espaço do Refugiado e Migrante, que fica localizado na sede da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos, na capital. 

A ação da Sejudh e da Agência da ONU para Refugiados faze parte dos esforços na garantia dos direitos de pessoas migrantes, refugiadas e apátridas. Além do Espaço na Sejudh, a Secretaria dispõe hoje do Posto de Atendimento Humanizado ao Migrante e Refugiado, que fica nas dependências do Aeroporto Internacional de Val de Cães. 

Para a gente do Terminal Hidroviário, Milena Andrade, ações que visam levar informação às pessoas refugiadas sempre serão de suma importância para quem chega por Belém por meio dos rios. "O Terminal está sempre de portas abertas para ações como essas de cunho social. Esta ação é de extrema importância porque as pessoas que vêm aqui podem saber onde procurar os espaços que estão abertos para eles. Uma vez que o Governo e outros órgãos têm a iniciativa de informar essas pessoas é recompensador, do meu ponto de vista", afirmou.

O representante de vendas, Luís Carlos, destacou que a ação fortalece os laços humanitários que migrantes refugiados e apátridas precisam para sobreviver em outro país. “Tudo o que favorece pessoas de fora é de suma importância. Tendo um órgão que os ajuda pode ser um grande diferencial na nova vida de cada um", colocou. 

A ação continua na próxima quinta-feira (15), na sala de embarque e desembarque do Aeroporto Internacional de Belém. Também estão previstas ações no terminal rodoviário. Outra parte da campanha será nos navios que deixam Belém com destino à cidade de Santana, no Estado do Amapá.

A coordenadora da CTETP, Lorena Romão, explicou que a ação só foi possível depois de um detalhamento completo dos pontos de entrada dos refugiados no Estado. “Acompanhamos os maiores fluxos de pessoas em trânsito na região metropolitana que percebemos a necessidade de fazer uma ação coordenada e abrangente, tanto pelo meio marítimo, terrestre, quanto aéreo, para que assim seja propiciado o conhecimento dos espaços governamentais que visam promover a difusão dos direitos de refugiados e migrantes que aqui chegam”, ponderou.