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SEGURANÇA PÚBLICA

Quinta fase da Operação Euterpe registra prisões, apreensões e abordagens no Baixo Tocantins

O Sistema de Segurança Pública intensifica o combate a crimes ambientais e em área fluvial nos municípios da região

Por Governo do Pará (SECOM)
06/12/2022 17h38

Abordagens a veículos em estradas da região fez parte da Operação EuterpeCoordenada pela Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup), com a participação dos demais órgãos estaduais de Segurança, Saúde e Meio Ambiente, a quinta fase da Operação Euterpe foi finalizada nesta terça-feira (06) com prisões, apreensões e abordagens na região do Baixo Tocantins. Ações criminosas, como o comércio ilegal de palmito, foram um dos pontos observados na operação.

As ações iniciadas na última quinta-feira (01) resultaram em sete prisões em flagrante, um cumprimento de mandado de judicial, expedição de 39 infrações de trânsito, recuperação de uma motocicleta, multa contra um estabelecimento e interdição de outro.

Apreensão - Também foram apreendidos 9 mil litros de gasolina e 3 mil litros de óleo vegetal transportados ilegalmente, que seriam usados para abastecer postos irregulares. Foi aplicada ainda uma multa, no valor de R$ 200 mil, contra o responsável pelo transporte da carga. Também foram apreendidas quatro armas de fogo, seis munições e 271 gramas de entorpecente , e feitas mais de 220 abordagens, incluindo pessoas e veículos.

A operação, com ações ostensivas e rondas em locais de interesse, combateu o crime organizado na região. Uma das sete prisões foi efetuada no sábado (03) contra um homem apontado como líder de uma facção criminosa em Igarapé-Miri.

Contra o investigado havia um mandando de prisão em aberto pelos crimes de tráfico de drogas e homicídio. Ele ainda foi autuado em flagrante pelo crime de corrupção ativa, uma vez que, durante sua condução até a sede de Abaetetuba, tentou subornar os agentes de segurança. 

Palmito acondicionado em latas e frascos, e manuseado em ambiente insalubre, foi inutilizadoInterdição – Também no último sábado, uma guarnição integrada por agentes de segurança e da Vigilância Sanitária Estadual interditou uma fábrica clandestina de palmito em conserva, na Ilha Uruá, em Igarapé-Miri. Aproximadamente 3 mil unidades, entre latas e frascos, com palmito foram inutilizadas devido à insalubridade do local onde era feito o preparado das conservas.

Com um alto índice de roubo a embarcações, a Região do Baixo Tocantins esteve por muito tempo em segundo lugar neste indicador de criminalidade, perdendo apenas para a região de Breves. Mas depois da instalação da Base Fluvial Integrada “Antônio Lemos”, que intensificou o combate aos criminosos em Breves, o Tocantins passou a liderar os ataques às embarcações, informou o diretor do Grupamento Fluvial, vinculado à Segup, delegado Arthur Braga.

“A importância de realizar ações rotineiras como essa é coibir esse índice de criminalidade nos rios. Essa é uma região que tem grandes produções de açaí, e tem a peculiaridade de transporte de dinheiro em espécie pelos ribeirinhos. Portanto, muitas ações de criminalidade têm grande relação com essa situação. Entretanto, a integração dos órgãos com ações planejadas aumenta o poder de fiscalização numa região carente, e que precisa dessa organização concatenada e de toda a estrutura com agentes treinados, uso de embarcações ágeis e cão farejador, que somam ao combate aos diversos ilícitos que acontecem”, ressaltou o delegado.

Efetivo -A Operação Euterpe V teve como objetivo maior coibir crimes no Baixo Tocantins, na Rodovia PA-151 e em rios e furos que banham os municípios da região. Houve emprego de mais de 50 profissionais, que atuaram nas frentes terrestres e fluviais, e de cinco embarcações, incluindo a lancha blindada Aruanã 29.

Foram realizadas ações de fiscalização de trânsito, repressão qualificada, patrulhamento, fiscalização e combate à produção irregular de palmito, combate ao desmatamento e comércio de madeira ilegal, além de outros crimes ambientais.   

Parte do efetivo empregado na operaçãoParticiparam da operação agentes do Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv), da Companhia Independente de Polícia Fluvial (Cipflu), Companhia de Policiamento Regional IX (CPR IX) e do Grupamento Tático Operacional (GTO), todos da Polícia Militar; Superintendência do Baixo Tocantins e Delegacia Fluvial de Polícia Civil, vinculados à Polícia Civil); Polícia Científica; Departamento de Trânsito (Detran); Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), com a Vigilância Sanitária; Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas); dos grupamentos Fluvial e Aéreo (GFlu e Graesp) e da Secretaria de Inteligência e Análise Criminal (Siac).

Texto: André Macedo - Ascom/Segup