PC prende grupo acusado de estelionato em Ananindeua e Abaetetuba

A Diretoria de Polícia do Interior (DPI) da Polícia Civil do Pará deflagrou, nesta quinta-feira (20), a operação denominada “Abutres”, com o objetivo de dar cumprimento a mandados de prisão e busca e apreensão contra membros de uma associação criminosa investigados pela prática do crime de estelionato. As prisões ocorreram nos municípios de Ananindeua, na Região Metropolitana de Belém, e em Abaetetuba, no nordeste do Estado. 

A ação contou com a participação de equipes da Superintendência Regional do Baixo Tocantins (4° RISP), por meio da Delegacia de Polícia e da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (DEAM) do município de Barcarena. Ao todo, três pessoas foram presas durante a operação, pelos crimes de  associação criminosa, estelionato majorado e estelionato simples.

Segundo as investigações, os criminosos se passavam por advogados e prometiam às vítimas, preferencialmente idosos, que conseguiriam aposentá-las ou converter outros benefícios assistenciais em aposentadoria. A partir do contato, eles convenciam as vítimas a fornecerem documentos, cartões bancários e até mesmo senhas. 

De posse dos documentos e informações pessoais das vítimas, os criminosos realizavam diversos empréstimos consignados não autorizados, bem como desvios indevidos dos proventos de aposentadoria dos idosos. Só no último mês de setembro, cerca de oito pessoas, entre elas cinco idosos, procuraram a Delegacia de Polícia para denunciar crimes praticados pelos criminosos. 

A partir de diligências investigativas, os agentes localizaram os suspeitos e deram cumprimento, nesta quinta-feira (20), aos mandados de prisões preventivas e de busca e apreensão nos domicílios. Foram apreendidos aparelhos celulares, documentos e diversos cartões bancários. Todo o material será periciado e anexado ao inquérito que apura o caso.

Após o cumprimento dos procedimentos legais, os suspeitos foram encaminhados à unidade policial onde foram interrogados. Todos foram encaminhados à Secretaria de Administração Penitenciária (SEAP), onde ficarão à disposição da Justiça.