Auditoria Geral do Estado empossa 27 novos servidores, entre auditores e administrativos
No ato de posse, a AGE apresentou projetos de reestruturação do órgão e do Sistema de Controle Interno do Estado
Na Auditoria Geral do Estado a solenidade de posse dos servidores, aprovados em concurso em janeiro deste anoA Auditoria Geral do Estado realizou, nesta quinta-feira (20), a cerimônia de posse de 6 novos servidores públicos, aprovados no certame C-212, realizado em janeiro deste ano. Eles fazem parte da segunda chamada do concurso que, em julho, empossou a primeira turma, com 21 novos servidores. No total, 25 profissionais foram nomeados como auditor de finanças e controle e 2 como assistentes administrativos. O ato ocorreu no Auditório Eneida de Moraes, no Palacete Faciola, com a presença da secretária adjunta da Seplad, Thainná Vieira, servidores da AGE e familiares dos empossados.
A cerimônia foi presidida pelo auditor geral do Estado, Rubens Leão, que destacou o que o ingresso dos novos servidores, em especial, os auditores de finanças e controle, representa para o órgão central de controle interno do Estado.Auditor geral, Rubens Leão cumprimenta o novo servidor“Este momento é muito especial porque hoje nós recebemos novos auditores de finanças e controle e assistentes administrativos, que vem somar aos esforços que estamos empregando na Auditoria Geral do Estado para tentar resgatar a importância deste órgão no cenário administrativo”, falou.
“É algo muito maior e estratégico que não se limita a emitir relatórios de auditoria e pareceres sobre a atuação do executivo Estadual. Nossas mãos têm o poder e o dever de entregar resultados sob o condão dos princípios constitucionais e republicanos vigentes. Sejam eles democráticos, de cidadania, de controle social e outros que, numa resultante final, criem e agreguem valor para o Estado e benefícios para seu povo”, é o que espera o servidor Juarez Nunes, que tomou posse hoje como Auditor de Finanças e Controle.
Já para a também auditora de finanças e controle Trycia Klautal, nomeada na primeira turma, assumir o cargo é uma grande conquista pessoal. “Uma retribuição do esforço empregado e das renúncias feitas ao longo do tempo. Com muito orgulho hoje faço parte da AGE. E principalmente, nesse momento tão especial em que o órgão está se reestruturando e fortalecendo para bem desenvolver o seu papel social e, com isso, evoluindo para ir ao encontro dos anseios da população por uma administração pública mais transparente e competente na realização da despesa pública”, comentou a servidora.
Projetos em andamento – O auditor-geral falou sobre os dois projetos de lei que a AGE vem trabalhando junto à Seplad. “O projeto de lei, que reestrutura o Sistema de Controle Interno, vai colocar o Pará, em termos legislativos, igual ou melhor do que outros Estados. Vamos dar um salto de qualidade em termos de controle interno. Mas não basta só isso. Por isso vem o segundo projeto de Lei, que já está na fase final de análise na Seplad, que é o de reestruturação da Auditoria Geral do Estado. Nós vamos transformar em Controladoria. (...) Vamos dar um salto de qualidade na parte legislativa, na parte que fala sobre as competências da AGE e vamos dar estrutura para que o órgão possa exercer a suas competências”, explicou.
Ainda sobre a reformulação do órgão, Leão explicou que “esse projeto passa pela criação de setores, de novos departamentos, novos cargos, inclusive de Auditor de Finanças e Controle.” Serão criados mais 20 cargos, somado aos 40 que existem na lei. E, mais importante ainda, a criação da carreira do Auditor de Finanças e Controle, com classes, critérios de promoção, tanto por antiguidade quanto por merecimento. Isso vai estimular ainda mais não só aqueles que estão na Auditoria como aqueles que pretendem entrar para o serviço público por meio da AGE.
Auditoria Geral do Estado - A Auditoria Geral do Estado tem por objetivo orientar e acompanhar a gestão orçamentária, financeira, patrimonial, administrativa e contábil dos órgãos e entidades do Poder Executivo do Estado, buscando o equilíbrio fiscal por meio de ações preventivas e corretivas, visando a correta aplicação dos recursos públicos, com transparência, publicidade e participação social.