Encontro discute a vigilância socioassistencial
Planejamento é quesito fundamental para o desenvolvimento de uma política de assistência social efetiva e de qualidade. Partindo desse princípio, iniciou nesta segunda-feira (20), o II Encontro Regional de Vigilância Socioassistencial no Estado do Pará. O evento, que encerra nesta terça-feira (21), é organizado pela Secretaria de Estado de Assistência Social, Trabalho, Emprego e Renda (Seaster) e acontece no Centro Integrado de Inclusão e Cidadania (CIIC).
A mesa de abertura do encontro contou com a presença da secretária da Seaster, Ana Cunha, que enfatizou a importância do trabalho de vigilância socioassistencial ocorrer nos municípios. “Através desse trabalho, é possível traçar um perfil da população daquele município e assim identificar os pontos críticos para se pensar na melhor maneira de investimentos para os recursos, que são limitados”, afirmou.
Além de Ana Cunha, a coordenadora da vigilância socioassistencial da Seaster, Socorro Menezes, e a diretora de assistência social da secretaria, Eliza Vibertino, também estiveram presentes na composição da mesa. “Precisamos conhecer as necessidades dos nossos territórios e a vigilância tem um papel fundamental nisso. Assim, é possível reduzir a desigualdade social, enxergando as nossas realidades”, pontuou a diretora.
Destacada para a primeira palestra, Socorro Menezes fez um panorama do trabalho da vigilância socioassistencial e explicou seu funcionamento em âmbito federal, estadual e municipal. “A vigilância tem por objetivo analisar territorialmente a capacidade protetiva das famílias. Dessa forma, identifica e previne situações de vulnerabilidade, através da produção, sistematização e análise dessas informações territorializadas. Daí a importância de todos os municípios implantarem esse sistema”, explicou.
Gestores e técnicos de 28 municípios, estiveram presentes na cerimônia de abertura do evento e palestras, nesse primeiro dia. Entre eles, a secretária municipal de assistência social do município de Nova Ipixuna, Vera Lúcia Arantes. “Cada encontro é uma aprendizagem, pois a política da assistência é ampla e é muito importante que o Estado forneça essas capacitações. É uma oportunidade de aprofundarmos nosso conhecimento e melhorar cada dia mais o trabalho da assistência”, considerou.