Fundação Hospital de Clínicas (HC) promove coleta de recicláveis junto à comunidade
Programa de Gestão Ambiental do HC incentiva ações de preservação ambiental, como a implementação de uma composteira para processamento do lixo orgânico
Hoje, 5 de junho, celebra-se o Dia Mundial do Meio Ambiente. A data é uma referência ao dia em que foi realizada a primeira conferência sobre o ambiente humano, na cidade de Estocolmo, capital da Suécia. O evento organizado pela Nações Unidas completa 50 anos em 2022.
Na Fundação Hospital de Clínicas Gaspar Vianna (HC), a data também tem ressonância entre os servidores, em especial, por conta das ações desenvolvidas em seu Programa de Gestão Ambiental, que tem o objetivo de criar e gerenciar soluções sustentáveis a partir de uma política ambiental, do uso tecnologias limpas e implantação de ações e normas ligadas ao tema, contribuindo ainda, para fortalecer a imagem da instituição perante à sociedade, no que diz respeito à responsabilidade ambiental.
Um dos projetos desenvolvidos pelo hospital nesta área envolve, desde 2009, a parceria com a Cooperativa dos Catadores da Pedreiras (Coocape), para a coleta de materiais recicláveis gerados pela instituição.
Como exemplo do êxito dessa colaboração, somente no mês de dezembro de 2021, foram retirados do HC quase 6 toneladas de material, divididos em quatro tipos: papel, plástico, ferro e papelão. No ano, a quantidade de material coletado chegou a quase 42 toneladas.
Além do resultado benéfico da boa segregação e das orientações em relação ao descarte, há o impacto positivo na economia da comunidade envolvida no trabalho. Atualmente, a atividade utiliza a mão de obra de mais de 20 famílias que colhem os benefícios de uma fonte de renda estável.
Novo projeto - Eurides Barata, coordenadora do Programa de Gestão Ambiental no HC, fala sobre o desenvolvimento de novos projetos, como a implementação de uma composteira para processamento do lixo orgânico em adubo natural.
“Com a composteira, podemos reaproveitar cascas de frutas, legumes e folhas vindas da preparação dos alimentos feita pelo Serviço de Nutrição, gerando adubo para o desenvolvimento de outros projetos como hortas terapêuticas voltadas aos pacientes” explica Eurides.
Texto de Felipe Gillett
