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INCENTIVO AO SETOR PRODUTIVO

Em Castanhal, Adepará debate sobre a exportação da pimenta-do-reino

Evento no Parque de Exposições Pedro Coelho da Mota, no município, abordou os fluxos da cadeia produtiva no Pará

Por Manuela Oliveira (FAPESPA)
27/05/2022 16h39

O Parque de Exposições Pedro Coelho da Mota, em Castanhal, no nordeste do estado, recebeu na manhã desta sexta-feira, 27, centenas de representantes de instituições públicas, da iniciativa privada e produtores rurais para debater a cadeia produtiva de pimenta do reino no Pará. 

Realizado pelo Sindicato Rural de Castanhal em parceria com a TJ Comércio de Pimenta, Federação da Agricultura e Pecuária do Pará (Faepa), Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), Fundo de Desenvolvimento da Pecuária do Estado do Pará (Fundepec) e Companhia Brasileira dos Exportadores de Pimenta (COBEP), o evento “Pimenta: Pará Primeiro Lugar “ teve como tema “Novas Exigências e Boas Práticas na Pimenta do reino” e contou com a participação de técnicos da Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará), que atuam na inspeção fitossanitária e nas fiscalizações sanitárias.

Os técnicos da Adepará participaram da conferência que abriu o evento e tratou sobre  “Novas Exigências Legais: Salmonela e o Mercado Internacional 2022”. Uma das palestrantes foi a Fiscal Estadual Agropecuária Thaís Leão, da Gerência de Programas de Pragas de Importância Econômica, que abordou o papel da Agência enquanto órgão fiscalizador dessa cadeia produtiva. 

A engenheira agrônoma detalhou a portaria nº 1332/2020, da Adepará, que dispõe sobre os procedimentos obrigatórios para a cultura da pimenteira do reino, seus produtos e subprodutos de interesse econômico em todo o território paraense. Ela ressaltou a necessidade de adoção das boas práticas sanitárias no processo de beneficiamento da pimenta do reino. “Nosso papel como órgão fiscalizador é fazer cumprir o que está descrito na portaria”, afirmou a fiscal.

De acordo com o gerente de Defesa Vegetal, Rafael Haber, a participação da Adepará em eventos que debatem a economia da pimenta do reino no Estado contribuem para divulgar as normas de vigilância fitossanitária com o objetivo de melhorar a qualidade da pimenta produzida no Pará, a fim de garantir a competitividade do agronegócio paraense e do produto no mercado internacional.

“A salmonella em cargas exportadas de pimenta do reino, pode prejudicar o produto no cenário internacional e nós estamos fazendo esse trabalho para que os produtores e comerciantes tenham boas práticas na produção e no pós colheita, para que a pimenta do reino produzida no Pará, esteja sem salmonella para que não ocorra perdas na exportação desse produto”.

O evento também contou com o apoio do Governo do Estado, por meio da Adepará, e instituições parceiras como a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa Amazônia Oriental) e o Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). 

Texto de Rosa Cardoso