Pacientes e servidoras do Hospital Ophir Loyola recebem homenagens pelo Dia das Mães
Celebração de missa e distribuição de brindes nos setores da casa de saúde reforçaram o ambiente acolhedor e empático durante o período da data festiva
As mães servidoras, pacientes e acompanhantes participaram, neste domingo (8), de mais um evento alusivo ao Dia das Mães no Hospital Ophir Loyola (HOL). A distribuição de brindes marcou as comemorações, que se iniciaram no último dia 2, e devem se estender até o fim deste mês. Idealizada por diversos setores, as homenagens valorizam vínculos maternos e afetivos. Na Capela São Lucas, do HOL, uma missa em Ação de Graças foi celebrada pelo Frei João Francisco Ribeiro Lima.
Durante toda a manhã, a Divisão de Terapia Ocupacional do HOL percorreu todos os ambientes da Casa de Saúde para entregar mimos a pacientes, acompanhantes e servidoras. “Hoje, no Dia das Mães, visitamos todas as mamães e as presenteamos. O brinde é um gesto de delicadeza em um dia tão particular, no qual sentimos essa atmosfera de amor inconfundível”, afirmou a chefe da Divisão, a terapeuta Márcia Nunes.
A tecnologia revolucionou a comunicação, transformou a reunião familiar e as videochamadas tornaram-se grandes aliadas na amenização da saudade. Enquanto o contato físico com todos os familiares não ocorre, o aguardo da volta para casa está nos planos da vigiense Eliane Avelino, de 53 anos. Ela trata cânceres no fígado e no intestino e não conteve a alegria ao ser lembrada durante a ação deste domingo.
“Sou mãe de três filhos. É a primeira vez que passo o Dia das Mães longe de casa e dos meus meninos. Estava me sentindo triste, mas confesso que me sinto aliviada por estar sendo cuidada e por tratar a doença. Meu sobrinho ligou mais cedo e eu consegui ver o meu filho caçula pelo celular. O mais velho disse que está vindo me ver. Além disso, eu acabei de receber uma lembrança do hospital e a moça me disse palavras tão bonitas que me emocionei. Muito obrigada! Estou muito feliz!”, agradeceu Eliane.
Emoção também para quem passou a data trabalhando, como as terapeutas Grace Cabral e Márcia Nunes. Ambas destacaram a recepção positiva das homenageadas ao receber flores feitas com toalhas de rosto. Gesto que, segundo Márcia, aproxima e diminui a saudade de casa. “A figura materna é extremamente importante na vida de todo mundo e nós queríamos proporcionar um momento de alegria para cada uma delas, no sentido de se sentirem acolhidas e lembradas”, afirmou.
Programação - Desde o dia 2 de maio, o HOL presta homenagens às mães internadas, acompanhantes e colaboradoras que atuam na Casa de Saúde. "Criamos vínculos de muito carinho com nossos pacientes. E, em virtude do Dia das Mães, decidimos oferecer a todas as mamães, um evento que simboliza momento de união, de conforto e que todas as homenageadas se sentissem abraçadas por toda equipe”, explicou a enfermeira da Divisão de Radioterapia, Sandra Oliveira.
Na radioterapia, as celebrações ocorreram na última sexta-feira (6) com dinâmicas, brindes e lanches. A voz e o violão que ecoavam nos corredores eram do músico Bernardo Miranda. Trabalho voluntário reconhecido e valorizado por servidores. “A apresentação musical faz muita diferença nesse processo de acolhimento. E tenho certeza que este é um momento muito feliz para todas. Trouxemos também um painel onde elas interagem e escrevem palavras que remetem ao sentimento de ser mãe. Com a atividade proposta, há muita emoção, mas também reconhecimento”, afirmou Sandra na ocasião.
A dona de casa Maria de Fátima Batista é mãe de nove filhos. Natural de Igarapé-Miri, ela tem 67 anos e há 8 meses segue na luta contra o câncer do colo de útero, descoberto por meio do exame preventivo. Durante a interação com a equipe multidisciplinar do setor da radioterapia, na qual as pacientes eram instigadas a sugerir palavras que remetessem à mãe, Maria escolheu os adjetivos amorosa, corajosa e bondosa. "Quando eu penso em mãe são essas palavras que me vem à cabeça", justificou.
A filha da aposentada, Maria de Jesus Batista, de 41 anos, também aprovou a programação. “Estou emocionada porque também sou mãe. A programação na radioterapia está muito agradável, essa música ao vivo também ajuda a relaxar”, afirmou. “A senhora está gostando, mãe?”, indagou a filha à Dona Fátima, que balançou a cabeça de forma afirmativa, enquanto sorria. “Então, se a minha mãe está gostando, eu também estou amando”, completou.
Missa - Emoção também na missa celebrada na manhã deste domingo (8). Durante uma breve reflexão, precedida por pedidos de oração aos enfermos, o Frei João Francisco Ribeiro Lima discursou sobre a importância da fé. “Tudo passa e é por isso que devemos confiar na graça de Deus. Não importa por qual situação você esteja passando, jamais perca a esperança. Olhe para Cristo, olhe para quem nos salvou e acredite. Veja a marca do Cristo ressuscitado e mantenha-se firme na fé. Sempre”, afirmou.
Para a diretora-geral do HOL, Ivete Vaz, a programação alegrou a permanência de usuárias e acompanhantes na Casa de Saúde. "Proporcionar atividades que humanizem ainda mais o ambiente hospitalar, torna esta Casa muito mais acolhedora. Além disso, essas iniciativas aproximam e trazem os pacientes mais para perto dos servidores, valorizando a confiança entre o profissional e o usuário e permitindo que nossos pacientes e seus acompanhantes se sintam mais confortáveis. As pessoas se sentem mais acolhidas e a percepção da internação muda.", assegurou.
Texto de Ellyson Ramos - Ascom Hospital Ophir Loyola
