Equipes da Polícia Científica realizam 46 exames periciais na Operação Carnaval 2022
Trabalho contribui para a análise de vestígios dos locais de acidentes e crimes, e produz provas técnicas para se chegar aos responsáveis
Equipe da Polícia Científica em trabalho estratégico de análise de materiais em auxílio às demandas da segurança pública Equipes destacadas da Polícia Científica do Pará (PCEPA) estiveram presentes nos principais balneários do interior, do dia 25 de fevereiro até 2 de março, integrando a “Operação Carnaval 2022”, junto aos demais órgãos da segurança pública, no feriado prolongado. Coordenada pela Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup), a operação contou com 30 servidores, entre peritos criminais, médicos legistas e auxiliares técnicos de perícia, distribuídos entre os municípios com a maior movimentação de foliões.
Além das equipes destacadas nos municípios de Salinópolis, Marudá, Salvaterra, Cametá e Mosqueiro, distrito de Belém, o efetivo também esteve presente nos Núcleos Avançados de Bragança, Abaetetuba, Paragominas, Tucuruí, Parauapebas e Itaituba, preparados para realizar perícias criminalísticas e de medicina legal em plantão de 24 horas de atendimento. Já as Unidades Regionais de Belém, Castanhal, Marabá, Santarém e Altamira seguiram com as operações de rotina e apoio.
NÚMEROS DA ATUAÇÃO
Perito criminal usa equipamento capaz de detectar resíduos microscópicos Ao todo, foram 46 exames periciais realizados, sendo 19 de medicina legal e 27 criminalísticos. Destes, exames veiculares, exames de lesão corporal e de drogas de abuso foram os mais requisitados. Salinópolis foi o município onde mais perícias foram requisitadas, 32, representando quase 70% do total.
O destaque da atuação, este ano, foi para Salinópolis, disponível para os serviços de perícias criminalísticas tanto na delegacia do município, quanto no Centro Integrado de Comando e Controle da Segup, instalado na praia do Atalaia. Além disso, um médico legista também estava disponível na cidade para atendimentos usuais da perícia científica, em geral, incluindo a realização de necropsia, a partir de um convênio entre o Instituto de Medicina e de Odontologia Legal (IMOL) e o hospital municipal de Salinópolis.
As equipes da polícia científica têm papel estratégico em operações integradas, por agilizarem a atuação das polícias Civil e Militar, assim como do Detran, sobretudo, nas localidades que têm unidades regionais e núcleos avançados do órgão de medicina legal. Para o diretor-geral e perito criminal da PCEPA, Celso Mascarenhas, “é muito satisfatório ver o empenho da equipe que concluiu o trabalho de forma competente, alcançado números satisfatórios”, afirmou.
*Texto de Amanda Monteiro sob supervisão de Alexandre Cunha