Agência Pará
pa.gov.br
Ferramenta de pesquisa
ÁREA DE GOVERNO
TAGS
REGIÕES
CONTEÚDO
PERÍODO
De
A
SAÚDE

Hospital Ophir Loyola recebe novos ingressos em programas de residência médica

Residentes foram acolhidos pelas equipes da Casa de Saúde e devem colaborar com a prestação de atendimento de saúde com qualidade e excelência

Por Governo do Pará (SECOM)
04/03/2022 15h22

Recepção dos residentes em diferentes auditórios do HOLO Hospital Ophir Loyola (HOL) recebeu, na quinta (3) e nesta sexta-feira (4), os novos profissionais da saúde que integram os programas de residência disponibilizados na Instituição. As recepções dos residentes ocorreram nas formas remota e presencial, em diferentes auditórios, locais onde foram acolhidos pelas equipes multiprofissionais da Casa de Saúde. Os novatos devem seguir na instituição por até cinco anos, de acordo com programa e especialidade escolhidos.

No ano 2000, o HOL foi credenciado junto ao Ministério da Educação (MEC), para disponibilizar residências em cirurgia geral, clínica médica, urologia, e radiologia e diagnóstico por imagem. A inauguração e a execução de maneira séria, organizada e bem estruturada foram determinantes para a ampliação do programa, que, atualmente, contempla também as seguintes especialidades: anestesiologia, cirurgia oncológica, endoscopia, mastologia, hematologia e hemoterapia, neurocirurgia, neurologia, neurorradiologia e oncologia clínica.

Além da residência médica, o hospital conta com outros três programas. Na Residência  Multiprofissional Oncologia - Cuidados Paliativos, são acolhidos residentes de psicologia, fonoaudiologia, enfermagem, serviço social, nutrição, fisioterapia e terapia ocupacional. Na Uniprofissional em Enfermagem - Atenção ao Câncer,  os residentes são preparados para atuação em enfermagem CTI, enfermagem oncológica e enfermagem clínica cirúrgica oncológica. O hospital conta ainda com o Programa de Residência Uniprofissional Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial. Se somados, oferecem 89 vagas a futuros especialistas.

Executados pela Uepa, os processos seletivos, que viabilizaram a chamada dos novos residentes ocorreu no último quadrimestre de 2021. A ânsia por conhecimento e a expectativa em trabalhar com preceptores referências em suas áreas movem os residentes recém-matriculados. “A minha expectativa é de muito aprendizado e crescimento profissional. Espero me tornar uma profissional de excelência em minha área de especialização, oferecendo um serviço de qualidade ao cliente e sua família. Afinal, eu escolhi o programa de residência do HOL, por saber que é referência em oncologia. Isso foi decisivo”, pontua Deborah Favacho Baia, enfermeira ingressa no Programa de Residência  Multiprofissional Oncologia - Cuidados Paliativos.

Enquanto novos residentes reconhecem o lar que os abrigará nos próximos anos, outros finalizam as especializações com a certeza de que carregarão consigo muito aprendizado. “A experiência da residência foi única. No Ophir eu realmente aprendi a ser enfermeiro, compreendendo as responsabilidades por trás da atuação profissional. Foi um bom momento para aprender e absorver novos conhecimentos. Avalio que essa experiência é necessária e torna o profissional diferenciado. Tive a oportunidade de prestar assistência aos pacientes de diversos lugares, culturas e classes sociais, permitindo um grande crescimento profissional e humano”, relata Marcos Risuenho, enfermeiro concluinte do programa de residência em Enfermagem Oncológica.

Por ser habilitado como um Centro de Alta Complexidade em Oncologia (Cacon), o HOL é almejado por muitos profissionais recém-graduados. “A vivência, a experiência e os contatos que eles têm no hospital, sendo acompanhados por profissionais altamente qualificados, é de um valor inestimável. Aqui no HOL todos aprendem a ter autonomia, mas sem esquecer de exercer sempre um tratamento humano e individualizado”, explica Carla de Castro Sant’Anna, Coordenadora de Graduação e Pós-Graduação do HOL.

Segundo as diretrizes estabelecidas pelo MEC, a residência pode durar de dois a cinco anos, dependendo da área escolhida. A carga horária de 60h semanais é composta por 80% de prática e 20% de produção teórica. As férias anuais de 30 dias são garantidas por lei e, independente do programa escolhido, todos os residentes devem apresentar o Trabalho de Conclusão de Residência (TCR) a fim de garantir o título de especialista.

Hospital de ensino, com campo de prática da Universidade Estadual do Pará (Uepa), o HOL promove rodízios dos residentes em diversas instituições conveniadas. “Nossa residência é pioneira na Região Norte. Nosso residente sai especialista, podendo vivenciar outros polos, rodízio em outros hospitais dentro e fora do nosso estado. Temos parceria com o Inca (Instituto Nacional do Câncer) e no HOL o residente sai com formação completa. Aliás, temos egressos que já trabalham no hospital e que já são tutores”, explica a coordenadora da Residência Multiprofissional em Oncologia e Cuidados Paliativos, a mestre Cláudia Martins.

A diretora-geral do HOL, Ivete Vaz, parabenizou os novos residentes e acentuou a competência e a capacidade das instituições como agentes formadores. “A filosofia do HOL é prestar atendimentos de qualidade e ensinar com excelência. Para isso, contamos com profissionais acolhedores e bem capacitados. Os preceptores desta instituição são referências em suas áreas e temos a certeza de que não medem esforços para a formação de residentes respeitados e preparados para atuação em unidades hospitalares de todo o país. É durante esse aprendizado que contaremos com eles para a prestação de atendimentos com qualidade, atenção e excelência, do jeito que nossos pacientes merecem”, ressalta.

Percepções - Quando o assunto é residência, as instituições tendem a ponderar a importância da estrutura hospitalar adequada e da formação de equipes médicas e multidisciplinares atuando em conjunto. Isso contribui não só para a formação do residente, mas para que os pacientes tenham o acolhimento de um profissional com o máximo de preparo.

Diante disso, a Diretoria de Ensino e Pesquisa (DEP)  do HOL, juntamente com a chefia da clínica, realiza mapeamentos constantes e observa as necessidades de cada serviço oferecido no hospital. Foi por meio desse método que a instituição notou a necessidade e, em breve, deve adicionar farmácia a um de seus programas.

Texto:  Ellyson Ramos - Ascom / Ophir Loyola