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SOLIDARIEDADE

Escola de samba 'Quem São Eles' comemora 76 anos na sede do Hemopa para estimular a doação de sangue

Por Vera Rojas (HEMOPA)
28/01/2022 17h14

A manhã desta sexta-feira (28), foi marcada com a comemoração dos 76 anos da Escola de Samba Quem São Eles, na sede da Fundação Hemopa, em Belém, com o intuito de estimular o ato solidário entre os brincantes e simpatizantes da agremiação carnavalescas, bem com sua comunidade do bairro do Umarizal.  

Carnavalescos do Quem São ElesAção de responsabilidade social faz parte da programação da campanha “Neste carnaval, cai na folia que salva vidas. Doe sangue!”, que terá início no próximo dia primeiro de fevereiro e se estenderá até o dia 28, com a finalidade de reforçar estoque técnico de sangue nos serviços de coleta de sangue do Pará.

Entre os voluntários do grupo,  esteve Pedro Paulo dos Santos Júnior, 60, mais conhecido como “Maestro Pedro Paulo”, que é diretor de Bateria do Quem São Eles, benemérito e ex-presidente da agremiação. Atualmente, ele está inabilitado para doação de sangue por questões de saúde, no entanto, ressaltou a importância de atuar como agente multiplicador da causa e incentivar este ato que salva vidas junto aos amigos.

“Retomamos, mais uma vez, essa parceria de anos em prol da vida, especialmente neste momento tão difícil com a pandemia da Covid. Nossa missão é despertar o amor ao próximo para salvar vidas estamos aqui para mobilizar brincantes e todos que podem doar sangue inclusive dando exemplo para nossa juventude Temos ajudar sempre e não apenas quando o Hemopa apela à população. Doe sangue salve vidas!”

Maria OdeteCom o mesmo entusiasmo pelo fortalecimento da parceria, estava sua colega de escola de samba, Maria Odete Teixeira Alves do Santos, 53, que é  instrumentadora, coordenadora da bateria e diretora do setor feminino do “Quem São Eles” há dois anos. “Sou doadora desde os 18 anos com tipagem O Positivo.  O ato da doação de sangue é muito forte em minha vida. Isso me trás um imenso bem-estar, além de salvar vidas e realizar uma bateria de exames para saber como está nossa saúde” destacou ela que também fez cadastro para doação de medula óssea. A carnavalesca incentiva outras agremiações do ará a fazer o mesmo. “Já que não terá carnaval, vamos aproveitar e doar sangue.”

De acordo com a gerente de Captação de Doadores, a assistente social Juciara Farias, essa ação solidária faz parte da programação antecipada da campanha do próximo mês,  que também contará com apoio de Caravanas Solidárias com a participação de órgãos púbico, privado e grupos de amigos. Haverá ainda campanhas externas com a Unidade Móvel de coleta de sangue em instituições na Região Metropolitana de Belém (RMB).

Maestro Pedro PauloAté o momento foram firmadas as seguintes parcerias carnavalescas:  Escola de Samba Quem São Eles, Grêmio Recreativo Carnavalesco Cultural Os Colibris, bairro Maracangalha; Associação Carnavalesca Bole-Bole, do Guamá; Escola de Samba da Matinha; Grêmio Recreativo Carnavalesco Cultural Piratas da Batucada, bairro da Pedreira; Embaixada de Samba do Império  Pedreirense, bairro da Pedreira; Grêmio Recreativo Cultural Deixa Falar, da Cidade Velha; Associação Carnavalesca Xodó da Nega, da Cremação.

Juciara Farias destaca que vai firmar parceria com as demais agremiações carnavalescas da capital “Estamos sempre abertos às parcerias que são fundamentais para o êxito de nosso trabalho. Nossa equipe continuará entrando em contato com outras escolas de samba e blocos para alcançar maior número de adesão à campanha”.

A assistente social enfatizou que o próximo mês também será de desafios à captação de voluntários, em virtude da continuidade da pandemia da nova variante da Covid, vírus das influenzas, além do intenso período chuvoso, que dificulta o acesso de voluntários aos serviços de coleta de sangue no Pará.

“Conclamamos a população, potencialmente doadora de sangue, para um carnaval diferente, mas muito solidário. Não haverá festas, mas isso não vai tirar o brilho e a alegria da solidariedade que pulsa nas veias de cada um nós”, ressaltou Juciara Farias.

Em janeiro, a média diária de coleta de sangue em Belém é de 140 doações, quando poderia estar em torno de 250 para reforçar o estoque técnico.

A campanha “Neste carnaval, cai na folia que salva vidas. Doe sangue!”

Será realizada em todas as unidades da hemorrede estadual: Santarém, Marabá, Castanhal, Altamira, Tucuruí, Redenção, Abaetetuba e Capanema. 

Seja um doador - A doação de sangue é simples e não causa nenhum prejuízo ao organismo. Para doar é necessário seguir critérios básicos:

- Estar muito bem de saúde.

- Ter entre 16 e 69 anos (menores de idade devem levar um responsável legal para autorizar a doação voluntária);

- Pesar mais de 50kg;

- Apresentar um documento de identificação oficial com foto, podendo ser RG, CNH, Carteira de Trabalho ou Passaporte. Carteiras de meia passagem e xerox de documento não são aceitas.

Para quem teve Covid-19, precisa esperar 10 dias após a cura para doar sangue. Mas atenção, a contagem começa a partir da recuperação completa da doença. Mesmo quem esteve assintomático e testou positivo para a Covid-19, deve esperar os 10 dias para voltar aos Hemocentros.

E para quem teve contato com pessoas com o novo coronavírus, deve esperar 7 dias após o último contato. Não apresentando nenhum sintoma, pode fazer a doação.

É importante lembrar também para quem recebeu a vacina contra a Covid-19 deve esperar 7 dias. E quem se vacinou contra gripe, 48h.

Mais informações: 31106500/08002808118.