Pesquisa Estadual por Amostra de Domicílios tem início na região metropolitana de Belém
Serão visitadas cerca de 70 mil pessoas nos 144 municípios paraenses
Uniformizados e com questionário em mãos, pesquisadores vão às ruas a partir desta sexta-feira (29) na Região Metropolitana de Belém para coletar os dados que integrarão a Pesquisa Estadual por Amostra de Domicílios (Pead). A iniciativa é da Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas (Fapespa), por meio da Diretoria de Estudos e Pesquisas Socioeconômicas e Análise Conjuntural (Diepsac).
A Pead objetiva conhecer a situação socioeconômica, demográfica e de moradia dos 8.777.124 habitantes do estado, além de compreender com mais detalhes as necessidades desses cidadãos. As informações, posteriormente consolidadas, integrarão documentos com os dados de cada região do Pará, como um todo. Os resultados servirão de base para a elaboração e aprimoramentos de políticas públicas mais eficazes nos 144 municípios paraenses.
“A partir da Pead vamos obter dados sobre as características dos moradores, como por exemplo, condições de moradia, avaliação dos serviços públicos, acessibilidade à saúde, saneamento, internet, entre outros temas, de acordo com as necessidades de informação que o Estado precisa. Como prioridade e de grande relevância para a criação de políticas públicas e a promoção dos direitos das pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA), incluímos na coleta de dados, perguntas que possam identificar se há algum membro daquela família que tenha autismo”, frisou o presidente da Fapespa, Marcel Botelho.
Diretor da Diepsac, Márcio Ponte destaca que prestar essas informações é importante para o Pará. Todos os dados passados pela população terão tratamento sigiloso de forma coletiva. “Pedimos para que as pessoas recebam nossos pesquisadores em seus domicílios e forneçam corretamente as informações do questionário. A ideia é ter esses dados finais em três meses e mais seis meses serão necessários para interpretar esses dados, que serão disponibilizados na internet”.
A pesquisa conta com o apoio da organização social Biotec Amazônia. A parceria é fruto de uma chamada pública, da qual a Biotec saiu vencedora. A Fapespa enfatiza que os pesquisadores estarão nas ruas com colete azul com as marcas da Fapespa e da Biotec, também terão crachá de identificação com telefones para contato.
Texto: Rosane Linhares