Obras de duplicação da Avenida Padre Bruno Secchi avançam para a conclusão até o final de 2021
A antiga Rua Yamada está sendo revitalizada pelo Governo do Estado, para se integrar à rede de mobilidade na Região Metropolitana de Belém
Os 4,2 quilômetros de extensão da Avenida Padre Bruno Secchi (antiga Rua Yamada), no bairro do Bengui, em Belém, estão em fase final de duplicação, desde a Avenida Centenário até a Rodovia Tapanã. O alargamento da via é um dos principais objetivos das obras de requalificação executadas pelo Governo do Pará, por meio do Núcleo de Gerenciamento de Transporte Metropolitano (NGTM), que visa melhorar a mobilidade urbana na capital paraense.
A duplicação ocorre após a instalação da nova rede de drenagem ao longo da Avenida Padre Bruno Secchi, que deve contribuir para a redução dos constantes alagamentos na área. “Quando chovia, a rua ficava cheia de poças d’água. Era ruim de andar porque tinha o risco de cair. A gente não vê mais esse problema”, garante a dona de casa Lourdes Fonseca, 59 anos, moradora da área.
Quase 75% das obras previstas já estão executadas, e a expectativa é de serem concluídas até o final deste ano. “A obra, quando concluída, vai proporcionar nova urbanização para o bairro (Bengui) com nova iluminação e paisagismo, além da própria requalificação viária”, informa o engenheiro Eduardo Ribeiro, diretor-geral do NGTM (Núcleo de Gerenciamento de Transporte Metropolitano).
Além da substituição da rede de drenagem e duplicação, a avenida terá nova pavimentação, calçada com acessibilidade em ambos os sentidos e ciclofaixa, que beneficiarão aproximadamente 500 mil pessoas na Grande Belém. “Antes, a rua era estreita, o engarrafamento era grande porque aqui passa muito carro e ônibus. Mesmo que ainda não esteja totalmente concluída, já melhorou bastante nesse sentido. A gente sabe que tem todo o processo, mas a gente espera que fique muito bonito mesmo”, diz a comerciante Priscila Monteiro, 33 anos, outra moradora do local.
Retomada
Os avanços das etapas do projeto ocorreram com a atual gestão estadual que, ao assumir em 2019, encontrou apenas 20% da obra executados, desde 2013. Foi necessário o trabalho em conjunto das equipes que atuam diretamente nas frentes de serviços com a população do bairro, já que a obra envolvia a desapropriação de vários imóveis, alguns parciais e outros totais, que estavam na faixa de domínio do projeto.
Atualmente, as equipes estão espalhadas em diversas frentes de serviços, como terraplenagem, pavimentação asfáltica, construção de calçadas e remanejamento de postes. O objetivo final é a requalificação da via dentro do mesmo conceito da obra executada na Rodovia Tapanã, entregue pelo governo à população há um ano. “Sem dúvida, é uma mudança bastante significativa na urbanização do bairro, pois se trata de uma via que traz grandes benefícios de mobilidade para a capital, repercutindo para toda a Região Metropolitana”, reforça Eduardo Ribeiro