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Programa aprimora ações de assistência social no estado

Por Redação - Agência PA (SECOM)
25/11/2017 00h00

Adequar as ações de políticas públicas da assistência social à necessidade da população é a proposta do Programa Nacional de Capacitação do Sistema Único de Assistência Social (Capacita Suas). Ofertado pelo Ministério de Desenvolvimento Social (MDS), o programa, que oferece cursos de capacitação para os municípios brasileiros, é executado no Pará pela Secretaria do Estado de Assistência Social, Trabalho, Emprego e Renda (Seaster). As atividades realizadas na Escola de Governança Pública do Pará (EGPA) foram encerradas nesta sexta-feira (24). O evento teve início na segunda-feira (20).

O Capacita Suas é voltado para o aprimoramento da gestão do Suas nos municípios. Em foco, a estruturação da vigilância socioassistencial. Para a titular da Seaster, Ana Cunha, “é fundamental dar voz às famílias e pessoas que se encontram em situação de exclusão. Essa voz está diretamente ligada ao olhar diferenciado da vigilância socioassistencial”, declara.

Mais de 40 profissionais, entre gestores, conselheiros e técnicos da rede do Suas participaram da qualificação, representando os municípios de Belém, Cachoeira do Arari, São Sebastião da Boa Vista, Santa Cruz do Arari, Curralinho, Afuá, Anajás, Benevides e Chaves. Além de Belém, a qualificação foi realizada nos municípios de Ananindeua, Breves e Marajó.

“Enxergar as necessidades da população contribui para a eficácia de ações de combate e prevenção de risco e vulnerabilidade social. Daí a importância de todos os municípios implantarem esse sistema”, afirma a ministrante da capacitação, Maria Lúcia Martins. Ainda segundo ela, a falta de um espaço para vigilância socioassistencial nas secretarias municipais pode levar à precariedade da execução das políticas públicas.

Desenvolvimento social

O estabelecimento da área de vigilância socioassistencial nos municípios contribui para o desenvolvimento social, uma vez que mostra para a gestão o perfil da população. “Esse mapeamento contribui para a identificação de pontos críticos, bem como, ajuda a pensar na melhor maneira de investir os recursos, que são limitados”, diz a economista da Fundação Papa João Paulo XXIII (Funpapa), Milene Lucas, que atua no setor de vigilância da fundação.

O assistente social do município de Breves, Rian Cleber de Souza, expõe que o curso mostrou a fragilidade do município no acompanhamento das famílias, já que não possui dados que possam identificar os pontos críticos da população. “A partir daí, fica claro que sem a fundação de um sistema de vigilância é impossível se realizar ações de políticas públicas socioassistenciais de maneira eficaz. Agora, a prioridade de nossa gestão é a instituição dessa unidade”.

Colaboração: Laina Sagica