Feirantes têm papel importante para alimentação e economia paraense
Na data em que se comemora o trabalho desses profissional autônomos, Ceasa ressalta diversidade de produtos e qualidade no atendimento
O Dia do Feirante é celebrado nesta quarta-feira (25), e no Pará, esse profissional autônomo detém uma importância no dia a dia da população, comercializando itens como frutas, verduras, hortaliças, e de brinde, oferecendo simpatia e criatividade no atendimento em diversas feiras os municípios.
A data é uma referência à criação dos mercados francos em São Paulo, em 1914. Na região metropolitana de Belém, são as Centrais de Abastecimento do Pará (Ceasa) que fazem a distribuição de produtos oriundos da agricultura de grande e pequeno porte para os feirantes. Diariamente, circulam cerca de 5 mil pessoas no local.
O feirante Willian Gabriel Ramos trabalha há 15 anos no local e garante que tanto os produtos quanto os preços são imbatíveis. “A Ceasa é o único local em Belém onde encontramos frutas e verduras de qualidade, tudo fresquinho, e com um preço acessível para abastecer nossas barracas e com isso ter a certeza de que o nosso trabalho tem um suporte que leva a população tudo de melhor”, arremata.
Desde julho de 2020, a gestão realiza atividades para a modernização e ampliação de serviços essenciais. “Ser responsável pelo abastecimento não só da região metropolitana, mas também de muitos outros municípios é o desafio das Centrais de Abastecimento. Fornecemos produtos de qualidade e com preço para quase todas as feiras da região metropolitana e estamos indo além, buscando trabalhar junto ao produtor rural, que tem como base a agricultura familiar em projetos itinerantes e de regionalização da Ceasa. Esse trabalho visa o bem-estar das pessoas que compõem essa realidade tão plural e que aglutina vários municípios paraenses”, destaca o presidente das Centrais, José Scaff Filho.
A participação do produto regional dentro da Ceasa subiu de 16.47% para 20.19%, em um ano, indicando o investimento estadual no produtor rural e o funcionamento da Ceasa dentro da cadeia do alimento como importante espaço de comercialização dos produtos que chegam até a mesa da população.
Pandemia
A Ceasa tem recebeu cuidados desde o início da pandemia de coronavírus, como serviço essencial. Ações de sanitização são realizadas com frequência, além do incentivo ao uso de máscaras e álcool 70 para a higienização. A Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), em parceria com a Ceasa, garantiu a medição de temperatura e orientação aos consumidores.
Renda Pará
Os feirantes estavam entre os públicos beneficiados pelo Programa Estadual Extraordinário de Transferência de Renda, o Renda Pará. Um total de 5.533 feirantes recebeu o auxílio de R$ 400 em função das medidas restritivas.
Cícera da Silva Souza disse que o recurso ajudou a retornar às atividades. “Sou feirante há mais de 25 anos, com estabelecimento próprio na feira da Tavares Bastos, no bairro da Marambaia. Devido à pandemia as vendas caíram muito, o delivery não foi suficiente e o auxílio nos ajudou, para que nosso empreendimento não viesse falir”, conta.