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Hospital de Clínicas discute importância da psicologia pós-pandemia

Por Marcelo Leite (COSANPA)
23/08/2021 18h34

A atuação do profissional de psicologia diante dos diferentes impactos causados pela pandemia de Covid-19 na saúde e na sociedade, foi tema de um encontro realizado nesta segunda-feira (23), na Fundação Hospital de Clínicas Gaspar Vianna (HC), unidade de média e alta complexidade referência para atendimento em cardiologia, nefrologia e psiquiatria no Pará.  

A programação antecipa as comemorações pelo Dia do Psicólogo (27) e amplia as discussões acerca da profissão além da assistência hospitalar. Atualmente, mais de 30 psicólogos estão em atividade no HC, além de 10 residentes e quatro estagiários.  

Responsável pela equipe de psicologia do Hospital de Clínicas, Tatiana Reis lembrou a dedicação dos profissionais para garantir o acolhimento de pacientes e servidores durante a pandemia. “O sentimento é de gratidão, porque mesmo diante das dificuldades, conseguimos atender nossos diferentes públicos como foi possível, isso nos permitiu avançarmos para a ampliação desse tipo de atendimento em todos os turnos de trabalho”, destacou Tatiana. 

Representando o Conselho Regional de Psicologia, José de Arimateia Reis destacou o histórico de conquistas e fortalecimento da saúde mental a partir da psicologia. “Em 2022, serão 60 anos da regulamentação da profissão. Nesse tempo, apesar de curto, temos atuado nas mais diferentes formas e conquistado cada vez mais espaço. O que é importante para o desenvolvimento de políticas públicas em saúde e em conjunto com outras categorias”, pontuou o profissional. 

Convidada para palestrar e mediar os debates, Joyce Brito, psicóloga e doutoranda pela Universidade Federal do Pará (UFPA), fez uma reflexão sobre o papel do profissional e a necessidade de fortalecer a ética assistencial em um contexto social influenciado pelos impactos da pandemia de Covid-19. 

“Enquanto categoria, precisamos nos organizar para a busca por um olhar ético sobre o sujeito em sua constituição individual, mas sem desconsiderar o todo. Diante da pandemia, esse olhar é importante porque além da saúde mental, há também um agravamento das condições sociais. E se esse sofrimento do indivíduo vem neste contexto, é preciso ter essa compreensão”, destacou a especialista.