Ideflor-Bio acompanha o desenvolvimento de plantios em Sistemas Agroflorestais em Belterra
Ação trabalha o cacau e o cumaru, e tem parceria da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Pará e da Secretaria Municipal de Agricultura
Ideflor-Bio, Emater e secretaria municipal de Agricultura incentivam a produção de cacau a partir de SAFs em Belterra no Baixo Amazonas A gerência e técnicos do Ideflor-Bio, no Escritório Regional do Baixo Amazonas I, junto com a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Pará (Emater) e a Secretaria Municipal de Agricultura (Semagri) monitoram e acompanham Sistemas Agroflorestais (SAFs) implantados, em 2019, no município de Belterra.
A ação prevista dentro das atividades do Projeto de Sistemas Agroflorestais (Prosaf), em Belterra, envolve desde o desenvolvimento dos plantios de cumaru consorciado com cacau às orientações para produtores na condução dos plantios instalados, segundo informou Weden Mota, gerente do Ideflor-Bio, na regional do Baixo Amazonas I.
“Estou feliz por participar do Prosaf, que é um projeto que já tinha ouvido falar, mas não acreditava que um dia seria possível participar e muito menos ver sendo executado em minha propriedade, colhendo os frutos como cumaru e cacau”, afirmou o produtor, Edilberto Costa Castro, da comunidade de São Pedro km 50 da BR 163.
Francisco Ribeiro Batista também participa do projeto e tem orgulho da proução dos SAFs em sua propriedade. Ele tem plantios com 12 anos de idade e outros mais novos iniciados em 2019 com a parceria do Ideflor-Bio, Semagri e Emater.
Moisés Cristino Machado também é agricultor rural e trabalha com cautela na condução dos plantios em sua área rural. Ele informou que já colheu frutos de cumaru e cacau, e está otimista com o retorno financeiro na próxima safra com a venda das sementes. "É algo estimulante", enfatizou Moisés.
"As ações o Ideflor-Bio e parceiros contribuem com a recuperação de áreas alteradas em propriedades de agricultores familiares, incentivam o plantio de árvores em Sistemas Agroflorestais Comerciais e divulgam o conhecimento sobre espécies nativas apropriadas, bem como arranjos agrossilviculturais de importância econômica local e social. Portanto, o produtor sente-se mais confiante para desempenhar seu papel e perceber que é possível produzir de maneira sustentável, gerar renda, segurança alimentar e apoio social, aprendendo e recuperando suas áreas degradadas", assinalou a presidente do Ideflor-Bio, Karla Bengtson.