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Governo do Pará entregou 16 obras em hospitais entre 2019 e 2021

Construções em mais 12 unidades estão em andamento para erguer estruturas ou implantar novos serviços

Por Dayane Baía (ARCON)
01/07/2021 12h58

Superar as longas distâncias em um território continental como o Pará, por muito tempo, foi um desafio histórico de quem precisava acessar serviços de saúde. Situações de maior gravidade, eram ainda mais complexas com a rede de atendimento concentrada na região metropolitana de Belém e nos municípios mais desenvolvidos. Por essa razão, o Governo do Estado prioriza o avanço de obras em hospitais públicos desde 2019, em que 28 estruturas recebem obras, dos quais 16 já foram entregues.

Com a pandemia de Covid-19, tornou-se urgente acelerar obras como as do Hospital Regional de Castanhal, por exemplo, que começou a operar em 2020, exclusivamente, para desafogar a demanda de pacientes que se deslocavam para a capital. Assim como ele, o Hospital Regional Abelardo Santos, em Icoaraci, também foi decisivo no combate à crise sanitária e, ainda no ano passado, teve a mudança de perfil para especialidades de média e alta complexidade, com 320 leitos, o maior do Estado.

Maria Lucideia Cardoso, passou por uma cirurgia na unidade em Belém. “É um hospital de excelente atendimento, desde os médicos até os profissionais da limpeza, enfermeiros, todos profissionais que trabalham no hospital. Fui assistida a todo momento, enquanto estive lá, até quando saí, graças a Deus. Aqui tem uma bela estrutura, só tenho a agradecer a cada um pelo atendimento”, reforçou.

O olhar sobre a oferta de serviços, é fundamental para uma gestão eficiente do recurso público e atendimento adequado às necessidades dos cidadãos. “Para a implantação de um hospital regional, primeiramente, é necessário um estudo epidemiológico da região, para que seja estabelecido o seu perfil assistencial, ou seja, que tipo de atendimento será oferecido à população. E com base nesse perfil assistencial e no contingente populacional a ser atendido, é definido o número de leitos e demais estruturas físicas necessárias”, pontua o secretário de Estado de Saúde Pública (Sespa), Rômulo Rodovalho.

Desde 2019, a população paraense recebeu cinco hospitais regionais (Abelardo Santos; do Caetés, em Capanema; de Itaituba; de Castanhal; e de Abaetetuba). Além da entrega da Policlínica Metropolitana, também na capital; e do Hospital Geral de Ipixuna do Pará.

“De acordo com a legislação específica e com os tipos de atendimento, se estabelece o parque tecnológico do apoio ao diagnóstico. Só depois de tudo isso definido, é que se escolhe a área onde será construído. O fato é que, os Hospitais Regionais são fundamentais para descentralizar os serviços de média e alta complexidade para as diversas regiões do Pará, permitindo que os usuários do SUS (Sistema Único de Saúde), sejam atendidos cada vez mais perto de onde vivem”, acrescentou Rodovalho.

Além da entrega de novas unidades, o Governo tem investido na ampliação e oferta de serviços e infraestrutura. O Hospital Regional Público do Marajó, por exemplo, recebeu a implantação do tratamento de água e do serviço de hemodiálise, em Breves. Foram concluídas também, por meio de convênios, as reformas dos Hospitais Públicos de Ourém; São Geraldo do Araguaia; Água Azul do Norte; Breu Branco; Goianésia; e dos Municipais de São Miguel do Guamá e Salvaterra, que também foi ampliado.

O Governo do Estado possui obras em andamento em 12 unidades paraenses: adequação elétrica do Hospital Ophyr Loyola, em Belém; reforma do Hospital Regional de Salinópolis; da Central de Imunobiológicos, em Ananindeua; do Hospital Municipal de Curralinho; ampliação do Hospital Municipal de Rio Maria; adaptação do Hospital Municipal de Pau D’Arco; reforma e ampliação do Hospital Municipal de Benevides (convênio); do Hospital Filantrópico de Alenquer; do Hospital Municipal de Óbidos; do Hospital Municipal de Monte Alegre (convênio); do Centro de Saúde Materno Infantil (Belém) e a construção da Policlínica de Capanema.

Outras obras estão em estágio inicial, como as construções do Hospital da Mulher (Belém); das Policlínicas de Santarém, Marabá e Tucuruí; Centro de Tratamento do Espectro do Autismo (Cetea), em Belém; e do Pronto Socorro de Belém, no bairro do Benguí.

O Hospital Regional de Cametá, deve receber reforma e ampliação; o Hospital Público de Tucuruí, serviços na parte elétrica e refrigeração; e ainda o Hospital Regional do Baixo Tocantins, em Abaetetuba, prevê a implantação dos serviços de Hemodiálise e Tomografia.