Fundação Santa Casa adquire nove camas e moderniza o parto normal humanizado
Maior maternidade pública da região Norte conta com camas do tipo Pré-Parto, Parto e Pós-Parto (PPP) acompanhando o que há de mais novo em centros obstétricos
Nove camas do tipo Pré-Parto, Parto e Pós-Parto (PPP) são a mais nova aquisição do centro obstétrico da da Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará (FSCMPA), maior maternidade pública da região Norte do País. A tecnologia orçada em quase R$ 100 mil, foi instalada na primeira semana de junho, e moderniza o atendimento do Governo do Estado às gestantes, usuárias do Sistema Único de Saúde (SUS).
Atualmente são realizados cerca de 700 partos por mês no Hospital - desses, 250 naturais. A Santa Casa garante às mulheres gestantes em processo de parto normal, processos terapêuticos com ferramentas também não-farmacológicas e equipes multiprofissionais de psicólogos a fisioterapeutas.
“As camas PPPs são elétricas, motorizadas, permitem várias inclinações. É uma cama idealizada com aparato para o parto ativo, no qual a parturiente é protagonista e escolhe a posição mais confortável”, explica o coordenador de Equipamentos da Santa Casa, o engenheiro clínico e engenheiro de produção Marcelo Miranda, especialista em Gestão Hospitalar.
Alívio da Dor
Junto com bolas de pilates, banquetas, disponibilidade de água morna, entre outras condições, as camas PPPs compõem um amplo ambiente privativo voltado para a segurança e conforto tanto da grávida e dos familiares, quanto do recém-nascido, no sentido de alívio da dor e respeito às escolhas pessoais, conforme diretrizes do Ministério da Saúde (MS).
“Podemos dizer que a cama é uma estratégia importantíssima, que vem somar como tecnologia. Promove conforto no pré-parto, no parto e no pós. Existe um arco que até ajuda no ‘puxo’. A mulher existe como dona do parto dela. São vários fatores que hoje preconizamos na individualização e na humanização de cada história”, diz a coordenadora do Centro Obstétrico de PPP da Santa Casa, a enfermeira obstétrica Michele Pinho, mestranda em Saúde.
Para a dona de casa Brenda Rosinara do Carmo, 27, moradora do município de Santa Izabel, na região metropolitana de Belém, amamentar Geovana, vinda ao mundo às 9h da manhã desta segunda-feira (7), sem precisar se curvar, só apertando o botão e a cama mexendo, foi ótimo: “Tudo aqui está sendo o melhor possível. Não tenho do que reclamar. Qualquer coisa me explicam direitinho”, conta. O primeiro filho, Gustavo, de três anos, também nasceu na Santa Casa.
*Texto de Aline Miranda (Ascom / SANTA CASA).
