Adepará discute revisão do PPA e demonstra saldo positivo
Equipe da Agência de Defesa Agropecuária do Pará (Adepará) esteve reunida com representantes da Secretaria de Estado de Planejamento e Administração (Seplad) para discutir a revisão do Plano Plurianual 2022-23 (PPA), na tarde desta terça-feira (11). Na oportunidade, foram tratadas as atividades planejadas no biênio para a Agência, que estão sendo executados conforme o planejado.
A discussão abordou em detalhes as várias atividades que estão sendo realizadas pela Coordenadoria de Planejamento, visando integrar as ações executadas pela Adepará, aumentando os índices de cumprimento do PPA em todas as regiões do estado do Pará.
“Num quadro geral, a Adepará se saiu muito bem com relação à solicitação da Seplad. Atendemos positivamente à demanda. Não chegamos a concluir 100% por conta de algumas atividades que não dependem exatamente da Adepará, mas de programas com parâmetros federais, a exemplo da mosca da carambola e da Aftosa. Porem, dentro de um cenário geral, tivemos nota bem satisfatória quanto à execução das atividades. Quanto à questão orçamentária, dos recursos bem aplicados, demos uma resposta muito boa ao Estado”, avaliou o diretor administrativo financeiro da Adepará, Alex Hage.
Para Rogério Ferreira Lourenço, coordenador de planejamento da Agência, também presente à reunião, as expectativas das soluções e resultados são positivas. “A Adepará possui metas e está fazendo um esforço para responder às demandas do Governo Federal, Governo Estadual, e principalmente, para aqueles que devemos nosso melhor trabalho: o produtor rural e a segurança alimentar da sociedade”, informou Rogério.
Planejamento- A Adepará possui dois compromissos nas áreas meio e finalística (agricultura, pecuária e pesca). Basicamente, a defesa agropecuária é fazer com que não haja nenhum prejuízo na produção agrícola e pecuária, evitando a introdução de pragas e doenças.
Relacionado à questão da ampliação e manutenção das áreas livres de pragas vegetais, está sendo alcançado, nesse compromisso, que toda cadeia de produção agrícola não seja afetada por pragas que possam impactar essa produção. A principal praga é a mosca-da-carambola, que estava presente na região do Marajó e agora não está mais. Ela ainda tem o controle apenas na fronteira com o estado do Amapá, no distrito de Monte Dourado, município de Almeirim.
“Estamos retirando essa praga do território paraense. As outras pragas de culturas agrícolas, de potencial econômico no nosso estado, como no caso das pragas dos citros, bananas e soja, estão sendo controladas pelos programas de defesa vegetal da Adepará, e essas pragas não estão impactando a produção agrícola, por conta de fiscalizações de trânsito, supervisão feita em propriedades rurais e assim por diante”, informa o coordenador de planejamento.
“Na reunião recebemos elogios porque a Adepará está conseguindo vencer essas etapas dentro dos compromissos que ela se propôs no PPA. Foi um ponto positivo, com o reconhecimento da cobertura territorial nas 12 regiões de integração do estado”, frisa Hage.
Aftosa - Em relação ao segundo compromisso, relacionado à área livre de febre aftosa sem vacinação, a Agência segue em conjunto com as ações do Ministério da Agricultura. Para o estado paraense, são 44 etapas, sendo que 15 já foram concluídas, 20 estão em andamento, oito programadas e um não se aplica ao Pará. E, dessas 44 ações, a meta é que ainda esse ano sejam alcançadas 35 etapas junto ao Ministério da Agricultura.
Por conta da pandemia, esse avanço para área livre sem vacinação provavelmente será adiado para 2023, no entanto, ainda diante do atual contexto de pandemia, a Adepará tem feito o seu dever com o índice de cobertura vacinal de quase 100%, em um Estado com mais de 21 milhões de cabeças de gado. É, portanto, um programa de excelência.
“Portanto, nesta área de sua atuação, a Agência de Defesa que tem a missão de valorizar o agronegócio paraense e esses dois compromissos estão sendo efetivados de acordo com o atual PPA. Cumpre ressaltar que a atual diretoria tem dado fundamental apoio a essas atividades, o que vem refletindo positivamente na avaliação da Adepará junto à própria Secretaria de Planejamento do Estado”, avalia o coordenador de planejamento da Agência.