Regionalização quer ampliar número de municípios no Mapa do Turismo Brasileiro
A Secretaria de Estado de Turismo (Setur) iniciou nesta semana as oficinas sobre o Programa de Regionalização do Turismo, com a presença de quase 30 representantes dos municípios paraenses, no auditório do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM). A oficina trata da atualização do Mapa do Turismo Brasileiro, mostrando como funciona o programa e a inserção desses municípios no sistema do Ministério do Turismo (MTur), que atualiza o mapa por meio de um acordo de adesão ao programa. Nos dias 15 e 16 deste mês, a oficina será realizada em Santarém (no Polo Tapajós), e no dia 21 em Marabá (Polo Araguaia-Tocantins).
A oficina é voltada a gestores públicos, e prioriza a criação de conselhos e planos estratégicos para fortalecimento e melhoramento da infraestrutura turística de cada município. O Programa de Regionalização do Turismo trabalha o fortalecimento da gestão de forma integrada, não apenas com um município isolado, mas com toda a região. O objetivo é fazer o turista permanecer mais tempo nas cidades, a partir de uma rede de atrativos e serviços ofertados pelos municípios.
O Programa de Regionalização é uma política pública com enfoque territorial, que trabalha a convergência e a interação de todas as ações desempenhadas pelo MTur com estados e municípios. O objetivo principal é apoiar a estruturação dos destinos, a gestão e a promoção do turismo no País, com vistas à promoção do desenvolvimento regional, tendo no Mapa do Turismo a visualização das áreas que deverão ser beneficiadas por essas políticas públicas.
No âmbito da gestão pública, o programa não vê os municípios apenas como destinos turísticos. Também está atento para o suporte que estes municípios têm a oferecer nesse segmento, como a produção associada e a infraestrutura, e como dotá-la de condições para uma boa receptividade turística, assim como ter acesso a recursos para trabalhar nessa área.
Ampliação - A meta do Pará este ano é incluir 80 municípios no Mapa do Turismo, dentre os seis polos turísticos do Estado (Belém, Amazônia Atlântica, Araguaia-Tocantins, Marajó, Tapajós e Xingu) - 15 a mais na comparação com os 65 selecionados em 2016.
O MTur pretende que os municípios dentro desses polos estejam próximos, de forma regional, para analisar as condições de cada um no setor do turismo - se possuem hotéis formais e/ou pesquisas de demandas internacionais, por exemplo. A partir da verificação, eles são classificados nas categorias A, B, C, D e E, sendo a categoria “A” a mais completa e com mais requisitos a serem cumpridos.
Fátima Gonçalves, diretora de Políticas em Turismo da Setur, disse que o objetivo da oficina é fazer “uma diagramação para atualização do mapa, organizando todas as prefeituras para apresentação dessa atualização, e o que é necessário para adesão desses órgãos administrativos, para que o gestor municipal comece a trabalhar a partir dessas informações”. (Com a colaboração de Ângela Reis).