Defesa Civil e Seac realizam levantamento no entorno da Usina da Paz do Guamá
Estudo é feito pela Defesa Civil do Estado e Diretoria das Usinas da Paz e recebe o apoio da Companhia de Habitação do Pará (Cohab).
Técnicos do governo fazem vistoria cautelar nas residências que ficam no entorno do terreno onde será construída uma Usina da PazComeçou nesta segunda-feira (08) uma Vistoria Cautelar no entorno das futuras instalações da Usina da Paz do Guamá, em Belém. O objetivo é fazer um estudo prévio das residências próximas ao terreno localizado na Avenida Bernardo Sayão, próximo à Universidade Federal do Pará (UFPA).
O projeto é fruto do acordo de cooperação firmado entre o Governo do Estado e a Hydro no ano passado e faz parte do Programa Territórios Pela Paz (TerPaz), coordenado pela Secretaria Estratégica de Articulação da Cidadania (Seac), cujo objetivo é diminuir a vulnerabilidade social e garantir maior segurança pública e cidadania em várias localidades.
“Com esse estudo vamos analisar todas as casas que estão no entorno da futura Usina da Paz no Guamá para que a gente possa ter um arquivo na ocorrência de eventuais danos para que o Governo do Estado, por meio da Sedop, possa fazer os devidos reparos”, comentou o Coronel Marcos Lopes, Diretor das Usinas da Paz.
Ele afirma que essa medida vai servir para que a Hydro, empresa responsável pela obra, possa começar o processo de construção. “Queremos que essa primeira etapa seja realizada o quanto antes, então esse estudo vai garantir todo o cuidado para iniciar a obra e para que a gente possa resguardar essas famílias de algum eventual dano que, naturalmente, possa ocorrer na implantação de um projeto grandioso que são as usinas da paz, especialmente em um terreno que apresenta as condições iniciais de um igapó”, disse o Coronel Marcos.
ESTADO PERMANENTE
Coordenadas pela Seac, as Usinas da Paz são prioritárias para o Governo do Pará e consistem em grandes complexos públicos, construídos em áreas de aproximadamente 10 mil metros quadrados, com a finalidade de garantir a permanência do Estado nos Territórios, com ênfase na prevenção à violência, inclusão social e fortalecimento comunitário.
Para as usinas foram definidos sete eixos fundamentais: 1. Capacitação técnica e profissional, educação básica, arte e cultura. 2. Emprego e renda, microcrédito e empreendedorismo, economia solidária. 3. Habitação, regularização fundiária e urbanização. 4. saúde, esporte/lazer, assistência social. 5. Tecnologia e inclusão digital. 6. Meio ambiente e sustentabilidade. 7. Mediação de conflitos e prevenção à violência.
Serão 10 Usinas da Paz construídas nos sete bairros da Região Metropolitana de Belém já atendidos pelo TerPaz e mais três na região sudeste, nos municípios de Parauapebas, Canaã dos Carajás e Marabá. Os projetos são executados em parceria com as empresas Vale e Hydro, responsáveis pelo custo integral das obras, que, após a conclusão serão entregues ao Estado, ao qual caberá a gestão, utilização e manutenção dos espaços. O governo não receberá nenhum recurso financeiro, apenas as Usinas já prontas e equipadas.
As UsiPaz terão complexos esportivos, salas de audiovisual, inclusão digital e vários serviços, como atendimento médico e odontológico, consultoria jurídica, emissão de documentos, ações de segurança, atividades profissionalizantes, espaço multiuso para feiras, eventos e encontros da comunidade. Também haverá espaços para cursos livres, dança, artes marciais, musicalização e biblioteca.
Além de democratizarem o acesso ao esporte, ao lazer e à produção cultural, essas atividades concretizarão a convivência comunitária e propiciarão a prestação de serviços pelas secretarias estaduais e demais órgãos governamentais envolvidos no TerPaz.