Pará é o terceiro estado do que mais gerou empregos formais em 2020
De acordo com um novo estudo, divulgado nesta quinta-feira (28), pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese/PA), o Pará foi o terceiro estado da Federação Brasileira que mais gerou empregos formais em todo o território nacional em 2020, com aproximadamente 33 mil postos de trabalho.
Os dados são de um levantamento feito Dieese/PA com base em informações oficiais do Ministério da Economia segundo o novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
O estudo apresenta o balanço na geração de empregos entres os meses de janeiro e dezembro e aponta o estado em primeiro lugar no ranking entre os estados da região Norte, no comparativo entre admitidos e desligados.
O titular da Secretaria de Estado de Assistência Social, Trabalho, Emprego e Renda (Seaster), Inocêncio Gasparim, comenta que o bom resultado deve-se, entre outros fatores, aos investimentos em obras e programas por parte do governo do Estado, além da ampliação de créditos e do incentivo à qualificação profissional e educação tecnológica.
"O Pará se manteve, ao longo de 2020, em colocações bastante positivas. Alcançamos o terceiro a nível nacional, mesmo com todo o desgaste que a pandemia nos causou. Reforço que este resultado está ligado ao trabalho que o Governo vem realizando com a atração de novos investimentos, com trabalho acelerado para a concessão de licenças, o que permite dar estrutura e infraestrutura para implantação de novas empresas, sem esquecer das grandes obras, da abertura de créditos, reformas e concessões de benefícios sociais que foram efetivados nesta gestão. Trabalho, emprego e renda é compromisso deste governo", avalia o gestor.
Gasparim ainda reforça que para o ano de 2021, está previsto um investimento de R$30 milhões voltados à qualificação social e profissional.
O estudo do Dieese sinaliza que no mês de dezembro, a maioria dos setores do Estado apresentaram queda na geração de empregos formais, com destaque para o setor da construção com a perda de 4.147 postos de trabalhos, seguido do setor Serviços com a perda de 1.768 postos de trabalhos; setor da indústria com a perda de 670 postos de trabalhos e do setor da agropecuária com a perda de 580 postos de trabalhos. Neste mesmo mês, o comércio teve destaque positivo com a geração de 1.782 postos de trabalhos formais.
Segundo o técnico e pesquisador do Dieese, Everson Costa, a queda registrada em dezembro é esperada, já que as condições climáticas do período desaceleram o expediente, entretanto analisa a manutenção positiva da geração de empregos como um excelente ponto de partida para 2021.
"Os bons resultados alcançados pelo Estado nos últimos meses nos faz enxergar o novo ano com otimismo, principalmente ao saber que a vacina já é uma realidade. À medida em que a gente vai vacinando a população, conseguimos trazer a normalidade de volta e expandir o plano de retomada econômica. Certamente, teremos a continuidade de obras públicas, de investimentos e outros fatores positivos que contribuem diretamente na manutenção desse ritmo de crescimento", afirma Everson.
O técnico ainda reforça que o sistema de bandeiramento implementado nas regiões do Estado, permitiu a organização no retorno gradual das atividades, e foi fator decisivo no alcance deste resultado positivo.