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DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO

Abertura de empresas cresce, enquanto fechamento recua no Pará

Junta Comercial do Pará (Jucepa) registra aumento de 19,39% em relação a igual período de 2019 

Por Fabíola Uchôa (JUCEPA)
28/12/2020 14h06

Empreendedores individuais são os maiores responsáveis pelo aumento de empreendimentos abertos no Estado nos últimos anosO número de empresas abertas no Pará cresceu, enquanto o fechamento caiu de janeiro a 28 dezembro de 2020, comparado com mesmo período do ano passado. Segundo dados do Registro Mercantil da Junta Comercial do Pará (Jucepa), foram abertas 73.739 empresas, aumento de 19,39% em relação a igual período de 2019. Já o número de empresas fechadas chegou a 17.639, com queda 13,58%, nesse mesmo período de comparação. 

De acordo com a presidente da Jucepa, Cilene Sabino, o crescimento na abertura de empresas e o recuo no fechamento, tiveram seus resultados afetados pela pandemia da Covid-19. Isso porque no total acumulado do ano estão os dados referentes a abril e maio, os mais prejudicados pela crise gerada pela pandemia. “Tivemos dois meses onde o volume de abertura esteve abaixo da média devido à pandemia do covid-19. Se considerássemos o desempenho normal em março e maio, seguramente o crescimento seria bem maior do que 10,75%”, disse.Presidente da Jucepa, Cilene Sabino: pandemia afetou resultados

Empresário e Microempreendedor Individual

No segundo quadrimestre deste ano, foi registrada a abertura de 21.219 empresários individuais, representando aumento de 0,36% em relação ao primeiro quadrimestre de 2020 e aumento de 19,76% em relação ao segundo quadrimestre de 2019. No total, são 326.025 empresários individuais ativos, incluídos os microempreendedores individuais (MEI).

De acordo com os dados da Jucepa, muitos empreendedores ao iniciarem seus negócios têm optado por abrir como empresários individuais, sobretudo como microempreendedores individuais (MEI), que representam hoje cerca de 53,83% dos negócios ativos do Pará. Cilene Sabino, reforça a importância do empreendedorismo para o Estado, além de ser um dos pilares da retomada da economia brasileira no pós-covid”.