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EDUCAÇÃO E CIDADANIA

Secretarias e órgãos estaduais articulam ações de empreendedorismo para bairros do TerPaz

Iniciativas terão parcerias com organização social para capacitar, por exemplo, duas mil mulheres em Belém, Ananindeua e Marituba

Por Fernanda Graim (SECTET)
11/11/2020 14h25

Na manhã desta quarta-feira (10), representantes da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Educação Superior, Profissional e Tecnológica (Sectet) se reuniram com representantes da Secretaria Estratégica de Articulação da Cidadania (Seac), responsável pelo Programa Territórios Pela Paz (TerPaz); da Defensoria Pública do Estado do Pará; e do Projeto Ela Pode, para articular os trabalhos que darão andamento ao Termo de Cooperação Técnica, assinado entre Sectet e Defensoria com o objetivo de oferecer qualificação profissional para a população vulnerável do estado.

Encontro nesta quarta-feira (11), na sede da Sectet, tratou das iniciativas voltadas para a capacitação da população vulnerável no ParáEntre os representantes da Sectet, participaram da reunião o diretor de Educação Profissional e Tecnológica, Leôncio Siqueira e o coordenador da área, José Neto. As coordenadoras do Ela Pode apresentaram as ações do projeto, uma iniciativa do Instituto Rede Mulher Empreendedora, maior Rede de Empreendedorismo Feminino do Brasil, com o apoio da Google, que visa a capacitar duas mil mulheres nos sete bairros que compõem o TerPaz nas cidades de Belém, Ananindeua e Marituba, onde já vem atuando desde o início do ano.

Dessa forma, durante a reunião ficou acordado que serão oferecidos três cursos, dois no bairro da Terra Firme e um no Guamá. Primeiramente, será realizado um diagnóstico da necessidade dos territórios, onde os cursos sejam oferecidos como projetos pilotos, com apoio do Ela Pode. Depois, a ação se estenderá pelo estado, tendo em vista que o Termo de Cooperação Técnica assinado é voltado para todo o Pará, a fim de melhorar a qualidade de vida da população.

O coordenador de educação profissional e tecnológica da Sectet ressaltou ainda a importância de não apenas oferecer os cursos, mas dar condições para que os alunos entrem no mercado de trabalho ou desenvolvam suas habilidades empreendedoras. “Nós, como Estado, precisamos articular para que as pessoas qualificadas tenham acesso ao mercado”, observou José Neto, destacando a importância das parcerias neste processo.

A defensora pública Izabel Santos explicou que o órgão tem papel fundamental neste processo. “A Defensoria é a porta de entrada para a população vulnerável do estado do Pará. Então, nós pretendemos, por meio do termo de cooperação técnica firmado com a Sectet, fazer com que essas pessoas melhorem a qualificação profissional, saiam dessa situação social e possam participar da sociedade com melhor nível de qualificação, podendo ingressar no mercado de trabalho”, enfatizou.