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Assistentes sociais e psicólogos da Santa Casa celebram a vida em culto ecumênico

Evento nesta sexta-feira (6) contou com a participação de funcionários e usuários da Santa Casa, e foi também uma forma de homenagear as profissões

Por Samuel Mota (SANTA CASA)
06/11/2020 13h49

A celebração de Ações de Graças reuniu nesta sexta-feira (6) os servidores da Santa Casa que atuam no enfrentamento da Covid-19 Profissionais da Assistência Social e Psicologia que atuam na Fundação Santa Casa realizaram um culto ecumênico em celebração de Ações de Graças por agradecimento à vida de todos os servidores de saúde que trabalham no enfrentamento à Covid-19. O evento nesta sexta-feira (6) contou com a participação de funcionários e usuários da Santa Casa, foi também uma forma de homenagear o Dia do Assistente Social e do Psicólogo, transcorridos em maio e agosto, respectivamente.

Pastor batista, Walmir Vasconcelos apresentou uma reflexão do texto do evangelho de Mateus que mostra a palavra de Jesus: Vinde a mim todos vós que estais cansados e sobrecarregados e eu vos aliviarei. “Ponto base que fala do quanto humano somos e do quanto precisamos validar as emoções, os sentimentos presentes, de tristeza e de alegria, que Deus nos deu. E desprezar esses sentimentos é desconstruir o humano que Deus criou”.

O pastor destacou que os profissionais de saúde são referências na linha de frente ao combate à Covid-19 e que é fundamental reconhecer essa luta. “Destaco uma palavra de esperança e ao mesmo tempo de forças a todos os profissionais que ainda estão na batalha, nesta pandemia. Eu não tenho dúvida que com as bênçãos de Deus em breve sairemos desse tempo diferente, desse novo diferente. Essa é a minha oração e minha esperança”, ressalta o pastor Walmir Vasconcelos.  

Para a psicóloga Conceição Pereira, o momento foi muito importante por representar um conforto espiritual. “Nesse momento de pandemia, aonde muitas pessoas estão em sofrimento com dificuldades de demonstrar seu carinho, seu afeto por conta do processo de luto que vivemos, pela própria rotina diferenciada em que estamos passando e demonstrando o seu carinho através de seu trabalho, se dedicando a essas pessoas que estão adoecidas e necessitando de nosso apoio”, diz a psicóloga.

Claudia Fonseca, assistente social, diz que foi possível reunir e sentir a importância de se sentir mais humanos, da necessidade do ato da compaixão. “Estávamos na linha de frente e esse processo de sofrimento de ter que acolher a dor do outro, de ter que conviver com a sua dor, merecia uma celebração e sobretudo de dizer para o outro, que é teu parceiro, que ele é importante para as nossas vidas, com toda a necessidade de acolher o outro em seu sofrimento. E neste ato de fraternidade nos solidarizamos com os nossos colegas que perderam suas vidas e aos seus familiares ressaltando que eles vão estar sempre aqui presentes em nossas lembranças”, enfatiza Claudia Fonseca.