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Com tecnologia avançada, Fundação Hospital de Clínicas eleva qualidade em cuidados a pacientes

Hospital dispõe da tomografia impedância elétrica que permite a avalição de forma contínua e não invasiva de pacientes com insuficiência respiratória

Por Marcelo Leite (COSANPA)
03/11/2020 10h06

Monitoramento via tomografia por impedância elétrica avalia de forma contínua e não invasiva a condição de insuficiência respiratóriaCada vez mais presente em nosso dia a dia, a tecnologia tem sido uma ferramenta indispensável em instituições de saúde que avançam na melhoria de seus serviços. Na Fundação Hospital de Clínicas Gaspar Vianna (HC), referência em cardiologia no Pará, o investimento em novas tecnologias tem garantido também aos profissionais, mais segurança na tomada de decisões. 

Para o monitoramento de casos cardiológicos mais graves, por exemplo, o Hospital dispõe de um aparelho de tomografia por impedância elétrica. O equipamento permite a avaliação à beira leito, de forma contínua e não invasiva, da condição do pulmão de pacientes com insuficiência respiratória. Dessa forma, é possível otimizar o tempo de uso da ventilação artificial e, consequentemente, os possíveis efeitos colaterais da intubação. 

Fisioterapeuta diarista no Hospital de Clínicas com atuação na Unidade de Terapia Intensiva, Rafael Araújo destaca a importância do aparelho para os profissionais e para o cuidado de pacientes na instituição.

“Esse é um equipamento de alto custo que nos dá a capacidade de enxergarmos o órgão de forma dinâmica e ao vivo. Para a equipe, isso contribui para a assertividade das intervenções necessárias”, diz o fisioterapeuta. Fisioterapeuta Rafael Araújo: aparelho não emite radiação

No caso dos pacientes, quando há indicação para o uso do equipamento, Rafael ressalta que alguns dos principais pontos positivos estão relacionados à segurança e ao tempo de internação. “Com esse tipo de tecnologia, temos a possibilidade de proporcionar uma transição mais rápida da ventilação mecânica para a espontânea, o que diminui o tempo de internação. Além disso, o equipamento não emite radiação para obtenção da imagem, o que normalmente acontece em outros tipos de exames para este fim, mesmo que em níveis seguros para o paciente”, complementa o fisioterapeuta. 

Além do Hospital de Clínicas, outros dois hospitais públicos do Pará já utilizam a tecnologia de tomografia  impedância elétrica: a Santa Casa de Misericórdia e o Ophir Loyola, referências estaduais para o atendimento materno-infantil e oncologia, respectivamente.