Centro de Perícias recebe cédulas apreendidas para análise de falsificação
O Núcleo de Documentoscopia Forense (NDF) do Instituto de Criminalística do Centro de Perícia Científicas Renato Chaves (CPCRC) recebeu o valor de R$ 7.034,00 que estavam com duas pessoas em Castanhal, na semana passada, mas que foram apreendidos pela Polícia Civil (PC) para o exame pericial de falsificação em cédulas monetárias. A perícia constatou que o valor de R$ 6.100,00, distribuídos em notas de R$ 100, eram em notas falsas.
A perícia consistiu na constatação da autenticidade das peças de exame, adotando como parâmetro de confronto as informações contidas nas normativas do Banco Central do Brasil, referente a cédulas monetárias. A conferência inicial do NDF apontou que o valor apreendido estava distribuído em 61 notas de R$ 100, 12 cédulas de R$ 50, 16 de R$ 20, uma de R$ 10 e duas notas de R$ 2.
Ainda em relação a análise, os peritos oficiais criminais fizeram o uso dos equipamentos tecnológicos do Núcleo, que possuem alta tecnologia para avançados recursos de verificação de autenticidade dos elementos de segurança das cédulas analisadas como microimpressões, marca d’água, imagens holográficas e reagentes a luz ultravioleta.
A partir dos procedimentos periciais aplicados, os peritos criminais apontaram que apenas as 61 cédulas de R$ 100 eram falsas. “As cédulas apresentavam aspectos pictóricos falsos, além de conterem o mesmo número série, que deixou evidente a falsidade das notas”, explica Isabela Barretto, perita criminal gerente do NDF.
Ainda de acordo com a perícia criminal, as peças falsas que foram apreendidas pela PC e analisadas apresentavam imitações de elementos de segurança de cédulas autênticas que podiam facilmente enganar as pessoas, se tivessem sido circuladas. “A semelhança a uma nota autêntica era muito próxima, e uma pessoa leiga seria facilmente enganada, ainda mais para quem desconhece tais características de segurança”, completou a perita Isabela Barretto.
Um dos equipamentos usados na perícia dos R$ 7.043,00 foi o Mouse Espectral, que foi adquirido este mês pelo CPCRC ao Núcleo de Documentoscopia Forense. Por ser de avançada tecnologia, o aparelho facilitou o trabalho pericial e, consequentemente, agilizou o tempo de resposta para a autoridade policial. “Temos esse compromisso de contribuir para os casos de justiça, por isso nos preocupamos em aparelhar todo nosso CPCRC”, concluiu Celso Mascarenhas, diretor-geral do CPCRC.