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Iguanas recebem cuidados especiais no Mangal das Garças

Espécies ocorrem em regiões tropicais, abrangendo boa parte do Brasil, vivem em árvores e são uma atração especial do Parque Zoobotânico

Por Beatriz Pastana (Pará 2000)
21/08/2020 13h42

Parque Zoobotânico Mangal das Garças já contabiliza mais de 100 iguanas que chamam atenção pela cor vibrante e imponência O Parque Zoobotânico Mangal das Garças, administrado pela OS Pará 2000, já possui mais de cem iguanas habitando o local. Como os répteis não vivem em cativeiro, a equipe do parque cria condições favoráveis para que eles possam transitar à vontade, a exemplo do que ocorre com as garças e outros animais de vida livre.

Apesar de Garças configurarem a maior atração do Parque, as iguanas também chamam a atenção do público que visita o Mangal, por seu porte e imponência. No parque, os répteis recebem todo o tratamento que precisam para ter um ciclo de vida saudável: a atenção à alimentação, que é estritamente vegetariana, composta apenas de folhas verdes, oriundas de vegetações frescas retiradas do próprio parque; e a exposição constante ao sol que possibilita a síntese da vitamina D; dois aspectos fundamentais para manter os animais com ossos fortes e em forma. 

“Uma dieta errada pode trazer consequências graves, pois pode diminuir a resistência das iguanas, tornando-as mais suscetíveis à fraturas e demais ferimentos em caso de quedas”, conta Basílio Guerreiro, biólogo do parque.

A iguana-verde é um réptil de 30 a 42cm de altura, que habita zonas tropicais ou subtropicais da América do Sul (abrangendo grande parte do Brasil), América Central e Caribe. São animais de hábitos arborícolas, ou seja, gostam de subir e andar pelas árvores. Por conta do peso considerável, que gira em torno de 4kg, estes animais constantemente caem dos galhos das árvores, por isso, precisam ter um esqueleto rico em cálcio para suportar os impactos da queda.

No Mangal, os animais conseguem reproduzir em larga escala, ajudando a povoar ainda mais o local. Com uma expectativa de vida que varia de 10 a 13 anos, a iguana fêmea consegue colocar de 20 a 71 ovos, que geralmente eclodem em 60 a 85 dias depois, sendo, portanto, uma espécie com grandes chances de sempre compor a lista de animais do parque.

“Você, que é frequentador do parque, não deixe de contribuir para que o Mangal continue a oferecer o melhor estilo de vida a estes animais. Não os maltrate e não lhes dê comida, deixe a alimentação e os demais cuidados por conta dos especialistas que pertencem ao corpo técnico do Mangal das Garças e não pisem na grama”, recomenda Basílio Guerreiro.

O Mangal das Garças é aberto ao público de terça a domingo, de 9h às 18h. Nesse período de pandemia o acesso está sendo monitorado para evitar aglomerações. O espaço conta com medidas de segurança sanitária como medidor de temperatura na entrada, álcool em gel e banners com informações sobre a a Covid-19, distribuídas em pontos de boa visibilidade para o público. Além disso, para entrada e permanência no local é obrigatório o uso de máscaras.


SERVIÇO
Parque Zoobotânico Mangal das Garças funciona com entrada franca, de terça a domingo, de 9h às 18h.
Programação diária:
10h e 16h - Soltura das borboletas no Borboletário
11h, 15h, 17h30 - Alimentação das garças no Recanto da Curva
Para visitar os espaços monitorados é necessário adquirir o ingresso por 5 reais.
Para entrar no parque é obrigatório o uso de máscara.
Endereço: Rua Carneiro da Rocha, s/n, no bairro da Cidade Velha, em Belém.

*Por Gabriel Nascimento.