Agência Pará
pa.gov.br
Ferramenta de pesquisa
ÁREA DE GOVERNO
TAGS
REGIÕES
CONTEÚDO
PERÍODO
De
A
DIREITOS HUMANOS EM CENA

Capacitação em casas penais prioriza a prevenção ao tráfico de pessoas

Por Redação - Agência PA (SECOM)
12/05/2017 00h00

O ciclo de capacitações de servidores públicos que atuam em casas penais na Região Metropolitana de Belém foi encerrado nesta sexta-feira (12). Visando o reconhecimento e o fortalecimento das ações preventivas ao tráfico de pessoas, a capacitação é realizada dentro do Projeto Direitos Humanos em Cena, desenvolvido pela Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), em parceria com a Secretaria de Estado de Educação (Seduc) e Superintendência do Sistema Penitenciário do Estado do Pará (Susipe).

“Esse projeto Direitos Humanos em Cena nas casas penais está sendo realizado para capacitar os gestores e os trabalhadores das casas penais selecionadas pelo projeto, para atuar em 2017. A proposta é trazer para esses servidores noções das temáticas abordadas pelo projeto ao longo do ano dentro de suas unidades de trabalho”, informou a psicóloga Roberta Flores, técnica da Sejudh.

O público-alvo foi dividido em três turmas, de acordo com a escala de trabalho dos agentes prisionais. A primeira capacitação ocorreu entre os dias 24 e 27 de abril; a segunda, entre 25 e 28 de abril, e a terceira entre 26 de abril e 12 de maio. Cada turma ofereceu 60 vagas.

Professores - O próximo ciclo do projeto está previsto para o início de junho, e será voltado aos professores que atuam nas casas penais selecionadas pelo projeto, para que também sejam multiplicadores das temáticas debatidas. São profissionais que trabalham na educação da pessoa privada de liberdade, matriculada na Educação de Jovens e Adultos (EJA) das casas penais.

Para Lindomar Carvalho, coordenadora educacional do Centro de Recuperação do Coqueiro, a capacitação agrega conhecimento e esclarece dúvidas dos servidores que trabalham em casas penais, em contato direto com os detentos. “O projeto, através das palestras, esclareceu a forma de lidar com a situação de identidade de gênero, e também fortaleceu o conhecimento sobre a questão de tráfico de pessoas e trabalho escravo, de forma que possamos divulgar dentro das unidades penais”, ressaltou Lindomar Carvalho.