Agência Pará
pa.gov.br
Ferramenta de pesquisa
ÁREA DE GOVERNO
TAGS
REGIÕES
CONTEÚDO
PERÍODO
De
A
“FORREST BIRD”

Polícia Civil cumpre mandados de prisão e busca e apreensão em Minas Gerais e São Paulo

Segundo investigações, operadora de plano de saúde de Belém comprou e não recebeu respiradores de uma empresa instalada em Minas Gerais

Por Cristiani Sousa (SEDUC)
28/07/2020 10h07

“Forrest Bird”: Polícia Civil cumpriu mandados de busca e apreensão nos estados de São Paulo e Minas GeraisA Polícia Civil do Pará deflagrou, na manhã desta terça-feira (28), a operação “Forrest Bird” que apura irregularidades na compra de respiradores mecânicos por uma operadora de plano de saúde de Belém. Ao todo, foram cumpridos três mandados de prisão temporária e dez mandados de busca e apreensão deferidos pela Vara de Inquérito e Medidas Cautelares de Belém. 

Entre os meses de março e abril, quando aumentaram os casos de coronavírus no Pará, a operadora de plano de saúde fez a aquisição de oito respiradores mecânicos junto à uma empresa sediada na cidade de Patrocínio, em Minas Gerais. "A empresa pagou a quantia de R$ 600 mil de forma antecipada para garantir a compra do produto, porém não recebeu uma unidade sequer dos oito produtos oferecidos", informou o delegado-geral adjunto Renan Souza. 

A operação conjunta entre as polícias civil do Pará, São Paulo e Minas Gerais deu cumprimento a prisão de Cleber Carvalho Borges, na cidade de Patrocínio; Henrique Sakumoto da Rocha, em São Paulo; e Ewerton Gleiton Alves Bárbara, no município de Guarulhos/SP. Segundo a investigação, todos estão envolvidos diretamente na venda dos respiradores para a empresa. 

Além das prisões, foram cumpridos seis mandados de buscas na cidade de Patrocínio, incluindo a sede da empresa responsável pela venda dos respiradores. Também foram realizadas buscas em quatro endereços no estado de São Paulo, incluindo as residências dos alvos da prisão. 

Operação foi deflagrada nas primeiras horas do dia e contou com o trabalho das polícias civil do Pará, São Paulo e Minas Gerais

A operação foi coordenada pela Diretoria Estadual de Combate a Corrupção (Decor) e contou com o apoio do Garra e da Divisão de Capturas no Estado de São Paulo, do 9° Departamento de Polícia Civil de Uberlândia e da 2° Delegacia Regional de Polícia Civil de Patrocínio, em Minas Gerais.