Transporte aeromédico é discutido por integrantes do Graesp e Sespa
Realizado com o intuito de discutir os serviços que envolvem translado ou remoção de doentes graves por meio de helicópteros ou aeronaves, mediante o convênio firmado entre o Grupamento aéreo de Segurança Pública (Graesp) e a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), o II Workshop Aeromédico do Estado do Pará reuniu médicos, enfermeiros, aeronautas, bombeiros, policiais militares e profissionais da segurança pública na manhã desta segunda-feira (29), no auditório do hangar do Graesp, situado no Aeroporto Internacional de Belém.
A secretária adjunta de Estado de Saúde, Heloisa Guimarães, foi uma das participantes do workshop e comentou um dos objetivos da atividade. “O transporte aeromédico é uma área de atuação na saúde pública que vem crescendo no Brasil. Esses encontros são uma forma de promover um debate que envolve a capacitação e as necessidades amplas do setor, que são contínuas”, explicou.
No decorrer do workshop, as experiências e necessidades observadas durante as missões de transporte aeromédico foram rememoradas pelo tenente coronel da Polícia Militar e diretor do Graesp, Marcio Bailosa.
As aeronaves do Graesp atuam também no transporte de equipamentos e pessoal em operações de combate ao tráfico de entorpecentes; na localização de criminosos em matagais e região de floresta amazônica; no radiopatrulhamento aéreo, de vigilância e ambiental; no auxílio às operações relacionadas à preservação de recursos minerais; no combate a crimes ecológicos e queimadas, objetivando minimizar os impactos ambientais; e no patrulhamento, demarcação e desinterdição de áreas indígenas, entre outras.
Ao longo de 13 anos de existência do órgão que é uma unidade vinculada à Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (Segup), foram feitas exatas 1.096 missões com 1.102 pacientes transportados, totalizando mais de duas mil horas voadas. Atualmente, 101 homens compõem o Graesp em todo o Estado, sendo 56 PMs, 26 bombeiros, sete policiais civis e 12 profissionais civis.
Para atender as chamadas aeromédicas, o grupamento conta com médicos e enfermeiros cedidos pela Sespa por meio de um convênio de cooperação firmado em 2012 e acionado deste então pela Central de Regulação da Sespa. “O workshop é uma das atividades de rotina dos nossos profissionais, que estão preparados para multimissões e qualquer tipo de ocorrência. Isso faz parte do nosso planejamento”, explicou o diretor do Graesp.
No decorrer do workshop, os debates ainda trataram de fatores fisiológicos relacionados ao voo, limpeza e desinfecção de aeronaves e situações de defesa civil. Durante a tarde, foram realizados ainda a discussão entre grupos de trabalho. “O importante desses encontros é aperfeiçoar o trabalho que está sendo feito, estabelecendo uma lógica de atuação. Queremos que os pacientes sejam atendidos no tempo certo e com a estrutura adequada para cada caso”, pontuou a secretária adjunta de Saúde.