Em debate, governador do Pará ressalta que a luta é para salvar vidas
Helder Barbalho participou de encontro online promovido pelo Observatório da Democracia, juntamente com outros governadores
Debate teve como tema “Pandemia, crise e pacto federativo”O governador do Pará, Helder Barbalho, participou na tarde deste sábado (16) de um debate online organizado pelo Observatório da Democracia, com o tema “Pandemia, crise e pacto federativo”. O encontro contou também com a presença dos governadores da Bahia, Rui Costa; do Maranhão, Flávio Dino; do Espírito Santo, Renato Casagrande, e mediação do presidente da Fundação Leonel Brizola, Manoel Dias.
O debate teve como objetivo informar sobre o trabalho dos governadores no combate a Covid-19 nos respectivos estados. Helder Barbalho, quando mencionado pelo mediador sobre os desafios de comandar o Pará e suas dimensões, falou das estratégias para cada região do Estado.
“Para governar é necessário enxergar a fotografia de cada mesorregião, de cada peculiaridade local. Agora mesmo, eu acabei do chegar do Marajó. E eu estava lá porque é necessária uma estratégia de saúde muito própria. Implementamos um hospital de campanha na área ocidental, nas proximidades do oeste do Pará. Mas a região oriental, mais voltada para a capital, requer também uma estratégia. Estamos agora montando um outro hospital de campanha nesta outra região da própria ilha, além de helicóptero UTI para facilitar a logística de deslocamento”, afirmou.
Questionados sobre a economia, os governadores sinalizaram preocupação com as atividades de seus estados. O governador do Pará falou sobre o reforço das medidas contra o coronavírus para aumentar o índice do isolamento social.
“A opção é pela vida e nós não devemos dar vazão ou fortalecer esta polêmica, que me parece, absolutamente, inadequada. Vida e economia são coisas antagônicas. Não existe verdade de que para poupar a vida precisa acabar com a economia ou que para salvar a economia se faz necessário sacrificar a vida” - governador Helder Barbalho.
Sobre as medidas de apoio aos pequenos e microempresários, o chefe do Executivo do falou sobre o Fundo Esperança, que é gerenciado pela Sedeme e operacionalizado pelo Banpará, em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-Pará). São R$ 200 milhões em créditos de até R$ 15 mil, com juros de 0,2%, carência de 60 dias e 36 meses de prazo para pagamento.