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DIA NACIONAL

Hospital Ophir Loyola reforça ações de combate à infecção hospitalar

Por Lívia Soares (HOL)
14/05/2020 13h44

No dia 15 de maio é comemorado Dia Nacional do Controle da Infecção Hospitalar. A data surgiu no ano de 1847 na Hungria, quando o médico obstetra Ignaz P. Semmelweis estabeleceu a lavagem de mãos como prática obrigatória para os profissionais da saúde que entravam nas enfermarias. A iniciativa conseguiu reduzir a taxa de mortalidade dos pacientes e, por meio da Lei nº 11.723 de 23 de junho de 2008, a data foi agregada ao calendário pelo Ministério da Saúde com o objetivo de conscientizar, prevenir e reduzir os números de casos desse tipo de infecção no Brasil.

A primeira Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) do Pará foi criada em 1984 pelo Hospital Ophir Loyola, na época do Hospital dos Servidores do Estado e Instituto Ophir Loyola, muito antes do Ministério da Saúde criar a portaria nº 2.616, em 1998, que obriga todos os hospitais a possuírem uma CCIH. Desde então, ações são desenvolvidas com o intuito de reduzir ao máximo possível a incidência e a gravidade das infecções hospitalares. 

Segundo a médica infectologista Ilce Menezes, chefe da CCIH do HOL, a comissão faz a vigilância dos processos invasivos que possam aumentar os riscos de infecção como uso de sondas e cateteres, assim como procedimentos cirúrgicos. Entende-se por infecção hospitalar aquela adquirida após a admissão do paciente e que se manifeste durante a internação ou após a alta, quando puder ser relacionada com a internação ou procedimentos hospitalares.

“Hoje se diz Infecção Relacionada à Assistência a Saúde (SARS) que engloba infecções adquiridas quando em contato com assistência à saúde, seja ela por internação hospitalar ou quando em contato permanente com serviços de saúde como os renais crônicos dialíticos”, explica a infectologista.

Ilce Menezes - InfectologistaNo atual cenário, em meio a uma pandemia do novo coronavírus, o desafio dos profissionais da saúde do Brasil e do mundo é evitar que mais pessoas sejam contaminadas, principalmente dentro de hospitais. E, por ser um Centro de Alta Complexidade em Oncologia, o HOL elaborou um plano por meio da CCIH para proteger este grupo de pacientes da doença, em conformidade com as determinações do Ministério da Saúde. 

A especialista ressalta que os pacientes recebem as recomendações sobre o reforço das medidas básicas de prevenção, como lavar as mãos, proteger o rosto ao tossir e ao espirrar e o uso de máscaras. E também foi estabelecido um fluxo de atendimento independente, desde a triagem dos casos suspeitos na entrada do hospital, até a internação com separação física e equipe exclusiva para prestar assistência a esse público. 

“Dividimos o nosso atendimento de urgência, criamos uma ala exclusiva para covid-19, com entradas diferentes e equipes diferentes para a assistência, assim como enfermarias e Clínica de Terapia Intensiva (CTI) restritos para esses casos, desta forma pretendemos garantir a segurança dos nossos usuários”, ressalta a médica.