Hemopa segue protocolos para garantir a segurança de pacientes hematológicos

Darlison Luan, 13 anos, tem anemia falciforme e faz acompanhamento de saúde no Hemopa desde que nasceu. A mãe, Luana Silva, é quem o acompanha e compartilha da rotina do tratamento. Mas, desde o surgimento dos primeiros casos de covid-19 no Pará e, mais especificamente, na Região Metropolitana de Belém, a tensão e as dúvidas com relação à segurança da saúde dele aumentaram.

"Eu tinha medo de trazer ele para cá e ter muita gente na unidade. Sabemos de toda a fragilidade de saúde do Luan e não podemos descuidar em nenhum detalhe. Mas depois que soube que o Hemopa está tomando todas as medidas de proteção fiquei mais segurança em dar continuidade ao tratamento". Por conta da doença, Darlison Luan necessita fazer transfusão de sangue constantemente.

Foi pensando na especificidade de cada um dos mais de 15 mil pacientes hematológicos ativos, que a equipe do Ambulatório da Fundação Hemopa refez o planejamento para atendimento desses casos, seguindo as orientações do Ministério da Saúde. 

Quanto às consultas médicas, a prioridade é para aos casos emergenciais, de pacientes que precisam receber transfusões, plaquetas e Fator e, ainda os portadores de anemia aplásica. As demais consultas tiveram que ser remarcadas para evitar aglomerações na sala de espera. 

O atendimento em fisioterapia foi suspenso por tempo indeterminado, pois o tratamento exige o toque e o compartilhamento de equipamentos entre profissional e paciente, o que vai na contramão das orientações de prevenção à covid-19. 

Todos que adentram as instalações do Hemopa têm a temperatura verificada e são orientados a  higienizar as mãos com álcool em gel e respeitar o distanciamento entre as cadeiras. Além disso, foi limitada a apenas um a entrada de acompanhante por paciente no setor ambulatorial.

“Estamos trabalhando com o fluxo reduzido para preservar a saúde dos pacientes que são classificados como grupo de risco. Nosso dever e responsabilidade é proteger cada um que passa por aqui”, destacou Saide Trindade, coordenadora de Atendimento Ambulatorial (Coamb) do Hemopa.

Distribuição de Medicamentos

A farmácia ambulatorial está funcionando em horário diferenciado também. O atendimento aos pacientes que precisam resgatar os medicamentos agora é feito de segunda a sábado, das 7h30 às 15h. Além disso, a equipe de farmacêuticos vem fazendo agendamento para entrega de alguns medicamentos.  

“É importante lembrar que o agendamento é uma comodidade garantida aos nossos pacientes e, por isso, ele precisa se comprometer a vir no dia e hora marcados para não atrapalhar o cronograma de entregas dos outros clientes. Fizemos isso para evitar aglomerações e o contato físico entre os pacientes, por isso estendemos o atendimento para o sábado também”, explica Robson Paixão, responsável pela Dispensação de Medicamentos da Fundação.

Em atendimento à Anvisa, a Farmácia Ambulatorial do Hemopa faz a distribuição fracionada dos medicamentos aos pacientes cadastrados. Dessa forma é possível atender a necessidade real de quem precisa e, ainda ampliar a assistência aos pacientes, trabalhando os recursos de forma adequada, sem excesso de gastos. 

A maior demanda da Farmácia do Hemopa é para tratamento de Hemonoglobinopatias, doenças falciformes e de Coagulopatias, que são doenças do sangue. Os pacientes fazem o uso contínuo de medicamento e retornam de acordo com as avaliações médicas.

Serviço: O Ambulatório da Fundação Hemopa, em Belém, fica na sede da instituição (Tv. Padre Eutíquio, esquina com a Rua dos Caripunas. Mais informações ligue para (91) 3110-6500.

O atendimento ambulatorial também é feito nos hemocentros:

Castanhal 

Endereço: Tv. Floriano Peixoto, Alameda Rita de Cássia, Conjunto Maria Alice, B-2 e B-3. 

Contato: (91) 3472-4400 

Santarém 

Endereço: Avenida Frei Vicente, 696, entre as Alameda 30 e 31 (Aeroporto Velho). 

Contato: (93) 3524-7550 

Marabá 

Endereço: Rodovia Transamazônica, Quadra 12, S/N (Agropoli do Incra)

Contato: (94) 3312-1950