Limpeza de viaturas e ambulâncias ajuda a manter o sistema penitenciário sem casos da Covid–19
Ações foram reforçadas e já alcançaram 48 unidades penais do Estado
A permanência do sistema penitenciário estadual sem casos do novo coronavírus tem sido uma das prioridades do governo do Estado, por meio da Secretaria de Administração Penitenciária (Seap). As ações de limpeza, já rotineiras nas unidades prisionais, foram reforçadas com a desinfecção destas e, agora, também das unidades móveis, como viaturas e ambulâncias.
De acordo com a diretora de Logística, Patrimônio e Infraestrutura da Seap, Kamila Costa, essa é mais uma ação preventiva. "A higienização e a desinfecção das viaturas e ambulâncias são realizadas diariamente com álcool 70, água sanitária e pulverizadores, da mesma forma que são feitas nas unidades”, explica. O trabalho é realizado pelos próprios internos, sendo garantidos a estes os equipamentos de proteção individual (EPIs) necessários.
No último dia 30, o “Varrendo juntos a Covid-19” iniciou a intensificação das ações de limpeza e cuidados de combate ao coronavírus, com um mutirão de desinfecção simultânea nas 48 unidades penais do Estado. Todas as unidades estaduais têm realizados as ações para evitar a contaminação no sistema penitenciário, sendo a limpeza das unidades móveis – viaturas e ambulâncias – mais uma etapa contemplada no plano de ação da secretaria na prevenção ao coronavírus.
Segundo a diretora de Assistência Biopsicossocial da Seap, Sandra Costa, é importante a manutenção da limpeza conforme as indicações da Organização Mundial de Saúde e do Ministério da Saúde, como forma de prevenir a incidência do vírus no sistema penitenciário.
“A limpeza é muito importante porque a gente não sabe exatamente o que está combatendo. É um vírus poderoso, altamente transmissível de indivíduo para indivíduo e que tem o poder de ficar em ferros e outros materiais por um longo período. Por isso, precisamos atuar na limpeza com álcool 70 e água sanitária, a lavagem das mãos, uso de luvas e as demais precauções recomendadas pelo Ministério da Saúde, para que consigamos minimizar possíveis casos de infecção nos blocos carcerários”, afirma a diretora.