Fábrica de argamassa investe R$16,5 milhões na implantação em Ananindeua
A empresa está em processo de modernização na área do Distrito Industrial, administrado pela Codec
“Estamos investindo R$ 16,5 milhões para a modernização e automação de nossa mais nova fábrica de produção de argamassas em Ananindeua (Região Metropolitana de Belém) até o final de dezembro de 2019”, informou na sexta-feira (29) Carlos Vicente Flores Escalona, gerente-geral de Argamassa da Votorantim Cimentos, empresa que atua há mais de 80 anos na produção de materiais de construção no Brasil.
Instalada em agosto deste ano, após a aquisição da empresa de argamassas Supermassa, no Distrito Industrial de Ananindeua - área administrada pela Companhia de Desenvolvimento Econômico do Pará (Codec), órgãos do governo estadual - a nova fábrica da Votorantim em território paraense terá capacidade de produzir, por ano, 150 mil toneladas de argamassas colantes, usadas em qualquer tipo de revestimento: cerâmica, mármore, em pisos e paredes, em ambientes internos e externos.
Segundo Carlos Flores, a empresa, que já opera uma unidade de fabricação de cimentos no município de Primavera, na região nordeste, considerou amplos estudos de custo, logística e potencial de modernização de suas operações para a entrada na Região Metropolitana de Belém. “O grande diferencial da nossa produção no Pará é a utilização do caroço do açaí como fonte de combustível para a fabricação do cimento”, afirmou.
Atuação - Lutfala Bitar, presidente da Codec, atribui o sucesso da implantação do empreendimento à localização do Distrito Industrial, às proximidades da Rodovia BR-316, e reforça a importância da presença frequente da Companhia na área. “Temos acompanhado de perto as operações do Distrito e atuado presencialmente junto aos empresários, no sentido de solucionar desafios importantes e urgentes para conferir mais confiança tanto às empresas instaladas quanto aos novos investimentos como esse”, disse o presidente.
Atualmente, o DI de Ananindeua reúne, em uma área de cerca de 4 mil hectares, mais de 60 empreendimentos, que movimentam a economia local em vários segmentos, como mobiliário, de alimentos e bebidas, farmacêutico, couro, plástico, minerais não metálicos, papel, metalurgia, mecânica, transporte, borracha e química, além de transporte, perfumaria e construção civil.