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ASSISTÊNCIA RURAL

Especialistas da Emater compartilham experiências em Congresso de Agroecologia

Participação da mulher e importância da educação são destaques nas apresentações

Por Aline Miranda (EMATER)
01/11/2019 13h45

Com foco em contribuir com soluções para agricultura familiar, especialistas da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater) compartilharão resultados e experiências no XI Congresso Brasileiro de Agroecologia (CBA), que ocorrerá entre os dias 4 e 7 de novembro, no campus São Cristóvão da Universidade Federal de Sergipe (UFS), na capital Aracaju.

A participação da mulher e a importância da educação na agroecologia são os destaques dos trabalhos elaborados pela engenheira agrônoma Luciana Reis, do escritório regional das Ilhas (região metropolitana de Belém e parte do Marajó); e pelos pedagogos Damião Santos, do escritório regional de Marabá (sudeste paraense) e Zélia Marques, do escritório local de São João da Ponta (nordeste paraense).

“O contexto de formação de jovens se transforma completamente, a partir de princípios agroecológicos e acesso orientado a políticas públicas”, afirma Damião Santos, que apresentará, na terça-feira (5), o caso da Escola Família-Agrícola (EFA) Professor Jean Hébette, atendida pela Emater e localizada no assentamento Grande Vitória, em Marabá.

No meio rural, as relações de gênero ainda se constroem sob um modelo patriarcal, que resultam, por exemplo, em divisão sexual do trabalho e na predominância dos homens na composição e no comando de organizações sociais, como sindicatos. É o que explica Luciana Reis, que apresentará na quinta (7) o trabalho Agroecologia e Empoderamento de Mulheres no Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Marabá. “Existem, no Brasil, movimentos de mulheres lutando em busca de sua autonomia, empoderamento e melhoria de qualidade de vida”, diz Luciana.

As experiências da Emater em Curuçá, Inhangapi e São Francisco do Pará, no nordeste paraense são a base do trabalho de Zélia Marques, a ser apresentado também no dia 7, durante a roda de conversa Mulheres, Feminismos e Agroecologia. “Devemos fortalecer a instituição com a divulgação e análise de tantos exemplos, nos quais a intervenção e a participação da assistência e extensão rural foram divisores de água na vida de agricultores e de comunidades, sobretudo no tocante à equidade de gênero”, observa Zélia.