Projeto garante atendimento nutricional e psicológico aos servidores da Susipe
Três meses de atendimento nutricional e psicológico é a proposta do Vida Leve, projeto que busca melhoria de vida para os servidores da Superintendência do Sistema Penitenciário do Pará (Susipe). A segunda turma do programa já foi formada e, dessa vez, 17 colaboradores aceitaram o desafio. A ideia é levar informações sobre alimentação saudável para uma verdadeira mudança comportamental.
A iniciativa é da Coordenadoria de Assistência e Valorização do Servidor (Cavs), que integra a Diretoria da Gestão de Pessoas (DGP). A participação é voluntária e gratuita. Na quarta-feira (11), foi realizado o primeiro encontro da turma na Escola de Administração Penitenciária (EAP), em Belém.
Para a nutricionista da Cavs, Lidiany Serrão, o projeto combate obesidade e o sedentarismo, e mostra a importância de ter uma vida mais saudável, através de dois enfoques multidisciplinares: a nutrição e a psicologia. “Trabalhamos hábitos saudáveis e, por exemplo, o que causa depressão, ansiedade e compulsão alimentar. Essa é uma forma de esclarecer para que haja essa mudança comportamental, que nós acreditamos que seja gradativa. Buscamos prevenir, promover a saúde e melhor qualidade de vida para o servidor”, contou a nutricionista.
O projeto dura três meses e os servidores inscritos participarão de seis encontros quinzenais na EAP. Para Ucileide Miranda, uma das participantes da ação, esse é um desafio que foi aceito e será vencido. “Acredito que com os acompanhamentos da nutricionista e da psicóloga, e também por ser uma atividade em grupo, vamos nos sentir mais estimulados. Acho que vai ser muito bacana e eu espero conseguir porque é saúde. A forma como fomos acolhidos e a proposta do grupo nos fez gostar muito desse início”, afirmou servidora.
A psicóloga da Cavs, Elaine Lobo, explica a importância da psicologia dentro do projeto. Segundo ela, o objetivo é promover motivação através do autoconhecimento, mostrando que as pessoas têm individualidades, valores e aspectos morais e éticos diferentes. “A ideia é fazer com que esses participantes tomem consciência sobre a influência do comportamento através da reflexão. Isso, associado aos conhecimentos nutricionais, irá auxiliar os servidores com as melhores escolhas para a vida deles”, afirmou.
Ainda segundo ela, tanto quem já possui as doenças, como hipertensão ou diabetes, quanto quem não possui, pode e deve fazer parte do projeto. “O que queremos é trabalhar a questão da prevenção, para quem ainda não adquiriu as patologias advindas da obesidade e, para quem já tem, saiba como se comportar frente aos alimentos e consiga fazer as melhores escolhas”.